OG melhores 2025 músicas

As 50 Melhores Músicas de 2025

Pop, eletrônico, rock, reggae e funk entre as melhores músicas que saíram neste ano

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Depois de um ano inteiro curando as novas faixas que saem toda semana, finalmente divulgamos a nossa listona de 50 melhores músicas lançadas nos últimos 12 meses. Como manda a tradição aqui na Revista O Grito!, brasileiros e gringos fazem parte do mesmo bolo.

E não custa lembrar, nós temos uma playlist atualizada semanalmente no Spotify e Apple Music. Segue a gente por lá!

Especial Melhores de 2025


50
HAIM – “Relationships”

O pop super arejado das irmãs HAIM entra em uma nova fase nesta faixa que fala da angústia de um relacionamento marcado pelo silêncio. As batidas levadas por uma energia roqueira tem uma mistura interessante de leveza e apreensão, tudo unido pelo refrão grudento. – Paulo Floro.


49
Panda Bear – “Anywhere But Here”

As relações do estadunidense Noah Lennox com Portugal (onde mora há mais de 20 anos) se aprofundaram mais ainda neste último trabalho, o que fica evidente nesta faixa que conta com letras em português cantadas por sua filha, Nadja Lennox. Há muito da assinatura deste integrante do Animal Collective, com um toque mais solar. – Rafael Curtis.


48
Kehlani – “Folded”

“Folded” é o ápice de Kehlani na busca por encontrar o próprio estilo dentro do primeiro escalão do R&B. Este hit une soul e pop e é uma faixa bastante madura, e impecavelmente produzida, sobre um fim conturbado de relacionamento. Também mostra o talento da artista em se mostrar vulnerável e ao mesmo tempo resiliente. – Paulo Floro.


47
Massuma & Nahawa Doumbia – “Sikasso”

A energia da Afro House ganha força nesta homenagem de Massuma ao malinês Nahawa Doumbia. Sikasso mescla reverência e inovação e  revela as conexões do artista com as raízes do gênero em sua forma mais vibrante. – Alexandre Figueirôa.


46
Sudan Archives – “A BUG’S LIFE”

O som da cantora e multiinstrumentista Brittney Parks segue fascinante na sua capacidade de ser inventiva, mas muito amigável a quem busca apenas um bom hit para curtir na pista de dança ou na academia. A euforia dance e a repetição de vocais sobre um amor “que não olha para trás” dão o tom dessa faixa cheia de energia. – Rafael Curtis.


45
Lady Gaga – “Abracadabra”

Apesar de Mayhem ser um disco que caminha mais próximo do rock e da psicodelia (com forte influência de David Bowie e Prince), “Abracadabra” é o retorno de Lady Gaga ao bate-cabelo. Mas esse poperô moderno e lindamente produzido está longe de se apegar à nostalgia. Ao contrário, mostra a artista muito ciente de seu talento para criar hits irresistíveis, mas com muita personalidade. – Antônio Lira.


44
Eliminadorzinho com Rubens Adati – “Cinza e carmesim”

O rock da banda paulistana ganhou peso e se expandiu em seu novo álbum eternamente. “Cinza e Carmesimtem pinta de anos 60 e fala de transicionar, de transformar tristeza e ódio em força criativa, como definiu o líder da banda, Gabri Elliot. – Alexandre Figueirôa.


43
Rachel Reis – “Casca”

Rachel Reis foi uma das maiores revelações da MPB em 2025, com a proposta de unir a tradição do cancioneiro popular com uma roupagem contemporânea e uma interpretação de muita personalidade. Difícil escolher uma faixa de destaque, mas “Casca” é talvez um dos melhores cartões de visita da artista, o que melhor define seu estilo.


42
Erika de Casier – “Delusional”

Mais um retorno de peso este ano, Erika de Casier entrega muita emotividade neste hit que une eletrônica, R&B e soul para falar de uma mulher que busca transformar uma paixão virtual em algo real. – Paulo Floro.


41
Dijon – “Yamaha”

A sofisticação e a riqueza de detalhes do R&B proposto por Dijon leva o gênero a um espaço de maior contemplação, menos instantâneo. Combina demais com uma faixa sobre se sentir seguro, sobre ser completamente honesto em relação ao que estamos sentindo, mesmo que isso te faça baixar a guarda. – Paulo Floro.


40
Pulp – “Spike Island”

Lenda do indie-rock dos anos 1990, o Pulp retornou com o primeiro single em 24 anos. Mas, apesar de manter o apelo nostálgico aos seus antigos fãs, o grupo mostrou que tem muitas ideias interessantes a mostrar ao rock. Com uma levada agridoce e semidançante (típico do britpop), a faixa apoia-se no charme de seu vocalista Jarvis Cocker. Um bom reencontro.


39
pedro lanches – “Miopia”

O artista sul-mato-grossense pedro lanches iniciou nova fase com “Miopia”, faixa em que explora ainda mais as nuances experimentais do rock, com muitas texturas, distorções e arranjos pouco comuns. É um trabalho sensorial, cujos detalhes vão sendo descobertos aos poucos, à medida em que ouvimos a faixa mais de uma vez. – Paulo Floro.


38
Geese – “Cobra”

Das faixas mais celebradas do fenômeno de rock do ano, “Cobra” é um capítulo de muito mais doçura após a euforia de “Trinidad”, faixa que a antecede. Suas guitarras são singelas, a bateria segue em andamento um pouco mais lento acompanhada de um baixo marcado, mas o destaque é a performance e escrita de Winter. Seu vocal excêntrico remonta vozes de um rock muito mais clássico, mas vertido em sentidos ambíguos. Sua letra nos incapacita de trazer definições, mas constrói cenas intrigantes e, sobretudo, cheias de sentimento. – Pedro Antunes de Paula.


37
Alex g – “Afterlife”

As reminescências da infância sempre geram boas obras de arte, como é o caso dessa linda “Afterlife”, em que os vocais vacilantes e emotivos de Alex G dialogam com sintetizadores nostálgicos. Uma obra que transporte o ouvinte para um espaço de muita vulnerabilidade. – Rafael Curtis.


36
Milo j com Trueno – “Gil”

O argentino Milo J surpreende com sua mistura de música tradicional latina e ritmos como o rap/trap. A canção Gil, feita em parceria com o rapper Trueno, destaca o valor das raízes e da identidade do artista junto a sua comunidade, falando de amor livre e da transparência nas relações.  – Alexandre Figueirôa.


35
Olamide com Seyi Vibez, Asake e Young John – “99”

“99”, do nigeriano Olamide, é um sucesso do afrobeat com participação de Asake, Seyi Vibez, Young Jonn e Daecolm, e chama atenção por sua vibe festiva. Ela entrou na lista das músicas favoritas de Barack Obama para 2025 e certamente será o ponto de partida para muita gente que ainda não descobriu o incrível universo do afrobeat.  – Alexandre Figueirôa.


34
Rema – “Baby (It’s A Crime)”

O single traz um sample da música Is It A Crime, da britânica-nigeriana Sade Adu, de 1985. A mistura de nostalgia e sonoridade contemporânea do afrobeat agradou os fãs e reacendeu o interesse pelo primeiro rapper africano a atingir um bilhão de streams no Spotify. – Alexandre Figueirôa.


33
Oklou – “blade bird”

Revelação no pop este ano, Oklou canta a conturbada relação entre mãe e filho em “blade bird”. A velha tensão entre liberdade e proteção é cantada em uma interpretação afetiva, mas sem exagerar na dramaticidade. Os arranjos sutis vão ganhando força gradativamente, mas sem nunca apelar para a catarse típica do pop mais comercial. – R. Curtis.


32
Fattu Djakité – “Basja Tina”

Nascida na Guiné-Bissau e criada nas ilhas de Cabo Verde, Fattu Djakité é uma das vozes mais potentes da música africana atual. Ativista pela emancipação feminina, nesta canção ela faz um libelo contra o casamento infantil e o abuso sexual. Luta e poesia em sintonia. – Alexandre Figueirôa.


31
Vera Fischer Era Clubber – “A Gata Agora”

A banda carioca transforma “A Gata Agora” em um manifesto de pista que cruza deboche, cultura pop BR e batidas eletrônicas que flertam com a cacofonia, mas que são o produto bruto de um dance-pop-caótico feito com paixão e tesão. Há um diálogo claro entre a tradição do electropop queer e a produção mais experimental, mas tudo com muito humor e ironia.


30
DJ Guaraná Jesus – “vitalwaterxxfly3”

Nenhuma faixa de “Ouroboros” poderia abrir melhor o trabalho como “vitalwaterxxfly3”. Ela apresenta o universo enérgico do disco com glitchs brilhosos, synths lustrosos e um beat que parece atropelar os elementos sobrepostos, jogando-os sempre para frente. Remonta referências noventistas da música eletrônica sem soar saudosista. Muito pelo contrário. A convolução digital de seus elementos atesta, precisamente, a contemporaneidade de DJ Guaraná Jesus. – Pedro Antunes de Paula.


29
MC Cabelinho – “RASTAFARI”

Mais conhecido por transitar entre o rap e o funk, o cantor, compositor e ator MC Cabelinho dessa vez abraçou o reggae raiz do Maranhão. Rastafari festeja as radiolas e o jeito de dançar agarradinho do maranhense e ainda homenageia Raul Seixas. – Alexandre Figueirôa.


28
Sophia Chablau e Felipe Vaqueiro – “Já não me sinto tão só (para Júlia Zen)”

Grande destaque do disco colaborativo dos artistas, a canção de Felipe Vaqueiro é ilustração muito íntima e precisa do retrato de seu mundo. A potência de sua composição aqui se dá pela doçura de suas melodias, por sua ludicidade – Vaqueiro parece estar brincando -, e pelo conforto da memória. Constrói um cenário de muito afeto e, por isso, consegue trazer suas histórias para perto de quem ouve. – Pedro Antunes de Paula


27
Nourished By Time – “9 2 5”

A produção minimalista, guiada por batidas secas e camadas de sintetizadores, sustenta o clima de introspecção dessa delicada faixa do Nourished By Time. Soul e R&B se encontram nessa música que fala sobre o cansaço do nosso cotidiano sem apelar a formulações simplistas. – Paulo Floro.


26
Big Thief – “Double Infinity”

“Double Infinity”, parte do novo disco do Big Thief lançado este ano, faz parte de uma expansão da banda novaiorquina para um som mais aberto, mas ainda muito calcado no folk-rock intimista. As repetições na voz de Adrianne Lenker e as guitarras texturizadas ajudam a criar o clima denso e quase hipnótico. – Paulo Floro.


25
Lia de Itamaracá e Daúde – “Pelos Olhos do Mar”

Com Lia de Itamaracá e Daúde juntas só podia sair coisa boa. A música que dá título ao álbum, um bolero composto por Otto, atende a uma predileção de Lia pelo ritmo. O resultado é uma canção doce cantando a beleza do mar e os cirandeiros. – Alexandre Figueirôa.


24
Marina Sena – “Numa Ilha”

Este foi o ano em que Marina Sena se reinventou para se manter no primeiro escalão do pop brasileiro. “Numa Ilha” é um hit que desloca a artista do registro mais expansivo para um tom intimista, centrado na voz e que abusa do clima suave das baladas de amor. A canção traz um refrão grudento e uma letra que abusa de imagens menos óbvias sobre estar em órbita quando se está apaixonado. – Paulo Floro.


23
Robyn – “Dopamine”

A sueca Robyn faz um pop tão carismático e de impacto instantâneo que até parece fácil. Mas “Dopamine” mostra que sua produção é marcada pelo detalhismo que se traduz em uma canção quase perfeita quando falamos em um padrão ouro do pop contemporâneo. A artista demorou 10 anos para escrever a faixa, que fala sobre se render ao prazer, mesmo que não seja exatamente real. – PF.


22
Adrian Quesada & Mireya Ramos – “Cuatro Vidas”

A mistura entre soul latino, bolero e pop faz de “Cuatro Vidas” o ponto de partida perfeito para o som da dupla Adrian Quesada & Mireya Ramos. A faixa evoca a estética dos estúdios dos anos 1960 e 70 e o charme da produção analógica. O resultado é uma canção romântica que combina nostalgia e produção eletrônica contemporânea. – Paulo Floro.


21
Jup do Bairro – “E Se Não Fosse o Sonho”

Jup do Bairro retornou este ano com um disco muito marcado pela introspecção e maior vulnerabilidade. Prova disso é esta incrível faixa em que a artista assume um tom mais confessional para falar de sua resiliência em se manter no jogo. O diálogo da música eletrônica e o funk são destaques, além do spoken word característico de Jup. – Paulo Floro.


20
Johnny Hooker com Ney Matogrosso – “Viver e Morrer de Amor na América Latina”

A música é a faixa título do quarto álbum do cantor pernambucano e conta com a participação de Ney Matogrosso. Ela segue o estilo do artista falando de amor e paixão, seus temas prediletos, embalada pela sonoridade dos ritmos latinos. – Alexandre Figueirôa.


19
Don L com Giovani Cidreira – “para Kendrick e Kanye”

Don L reflete sobre identidade, autenticidade e indústria musical nesta faixa cheia de referências ao rap contemporâneo. O artista cearense segue com seu interesse em aproximar o hip hop da MPB em um diálogo direto, porém sem concessões. O resultado é uma faixa poderosa e híbrida de diferentes estilos que só comprovam o talento de Don L como um dos principais nomes do rap hoje. – Paulo Floro.


18
FKA twigs – “HARD”

As texturas metálicas e as batidas desconstruídas de “HARD” servem bem à proposta da era EUSEXUA de FKA twigs, que investiga corpo e identidade em uma proposta pop mais experimental. Depois de um ano prolífico para a artista, ficou até difícil escolher uma faixa entre tantas da sua fase atual, iniciada ainda na metade de 2024. – Paulo Floro.


17
Smerz – “You got time and I got money”

A banda Smerz usa pop e rock minimalistas para falar da banalidade do poder e do desejo. A estrutura da faixa até pode parecer muito tradicional, mas a ambientação, as texturas e a interpretação que o grupo apresenta são impressionantes e deixam evidente o vazio e o desconforto trabalhados na letra. – Paulo Floro.


16
Wednesday – “Townies”

O noise-country do Wednesday combina melodias acessíveis com muito ruído e tensão, fazendo um trabalho de aproximação e distanciamento entre o folk mais tradicional e o indie-rock moderno. Tudo para falar em um tom confessional da vida em cidades pequenas com muita guitarra distorcida e interpretação exagerada, quase catártica. – Rafael Curtis.


15
Luedji Luna com Seu Jorge e Arthur Verocai – “Apocalipse”

Com dois discos lançados este ano, Luedji Luna se firmou como uma das mais importantes artistas da nova geração da MPB. Esta sua parceria com Seu Jorge e Arthur Verocai cruza soul, pop e rock com uma incrível orquestração que traz até mesmo um tom cinematográfico para a faixa. – Paulo Floro.


14
Perfume Genius com Aldous Harding – “No Front Teeth”

O projeto do Mark Hadreas se une a Aldous Harding para esta faixa que une art-folk e pop em uma produção bastante econômica na instrumentação, mas de forte impacto sonoro. Um trabalho experimental, que inquieta em um primeiro momento, mas que se traduz em uma das mais belas faixas do repertório do Perfume Genius.


13
Amaarae – “Fineshyt”

Amaarae expande seu afropop híbrido em direção a uma estética mais dançante voltada para as pistas, mas sem deixar de lado a sua proximidade com o pop mais experimental. O resultado é uma música escapista cheia de sedução e com uma letra irônica sobre desejo e sexo. – Paulo Floro.


12
BK com Evinha – “Só Quero Ver”

Um dos destaques do rap em 2025, BK reafirma seu talento de cronista em faixas que trazem observação da vida cotidiana como esta “Só Quero Ver”. O beat contido deixa a rima e o peso das palavras em primeiro plano em uma letra que fala sobre a valorização do amor-próprio em um relacionamento aparentemente sem futuro. – Paulo Floro.


11
Addison Rae – “Headphones On”

Mais uma artista a cruzar a fronteira dos virais do TikTok para o estrelato, Addison Rae mostra personalidade nesta faixa introspectiva que dialoga com o pop alternativo, apesar de ser uma das músicas mais ouvidas em 2025. A produção polida e os vocais melódicos buscam trazer profundidade emocional dentro de um formato radiofônico e acessível. – Paulo Floro.


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Foto: Charlie Engham/Divulgação.

10
Pinkpantheress – “Illegal”

Pinkpantheress reafirma o seu desejo de fazer um revival dos anos 2000 nesta faixa confessional sobre uma conexão secreta (ou um crush meio boy lixo). Uma história de atração e risco marcada pela mistura irresistível de bedroom pop, UK garage e dance. – Paulo Floro.


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Foto: Caia Ramalho/ Divulgação.

09
Paulete Lindacelva – “Heliogábalo à Brasileira”

A DJ e produtora pernambucana articula delírio histórico, sátira política e imaginação queer nesta faixa que fala do possível único imperador trans do Império Romano. Os versos cruzam referências desse período histórico com o Brasil contemporâneo em um house encorpado, que conclama à performance, pensada para incendiar qualquer pista de dança já nas primeiras batidas. – Paulo Floro.


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Foto: Felipe Gomes/Divulgação.

08
Ebony – “KIA”

Claro que um dos destaques do rap nacional em 2025 não poderia ficar de fora do Top 10. “KIA” traz uma letra centrada na autonomia, desejo e poder com comentários sobre identidade e sobrevivência. É uma escrita muito confessional e forte, com uma cadência muito particular. Isso sem falar na produção minimalista e sofisticada que conquista já nos primeiros segundos. – Paulo Floro.


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Foto: Noah Dillon/Divulgação.

07
Rosalía com Björk e Yves Tumor – “Berghain”

Poucas artistas conseguem unir tão bem a ousadia experimental do pop com referências à música clássica e, ainda por cima, tornar tudo deliciosamente palatável. Assim é “Berghain”, faixa que faz parte de LUX, novo trabalho da artista espanhola. A faixa combina uma estética barroca com referências ao canto lírico com a eletrônica mais rebuscada das pistas de industrial house para falar sobre desejo e alienação. – Paulo Floro.


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Foto: Vinca Peterson/Divulgação.

06
Blood Orange com The Durutti Column, Tariq Al-Sabir, Caroline Polachek e Daniel Ceaser – “The Field”

Essa peça coletiva é um primor do soul pop moderno, do qual Blood Orange (projeto de Dev Haynes) é um dos maiores expoentes. A faixa tem uma produção sofisticada que vai sobrepondo diversas camadas aparentemente incongruentes (um dedilhado de violão seguida de uma batida sincopada eletrônica, passando para violinos, etc) para falar de partidas, mas também da jornada emocional que é dividir a vida com alguém. – Paulo Floro.


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Foto: Liz Dórea/Divulgação.

05
Jadsa – “sol na pele”

“sol na pele” é puro groove. Jadsa parece cantar sorrindo. Representa muito bem o tom de seu novo trabalho porque é pop, é brasileiro, e se canta sobre beleza. A faixa se destaca por suas percussões samba-reggae e pelo cenário ilustrado nas escolhas de suas palavras: “beijo, desejo, paraíso, paixão”. Jadsa aqui, canta o que há de bom. – Pedro Antunes de Paula.


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Foto: Taís Valença/Divulgação.

04
João Gomes, Mestrinho e Jota.pê – “Beija Flor”

Forró, sanfona e canção romântica se cruzam nessa parceria de enorme sucesso, um verdadeiro fenômeno pop brasileiro. “Beija Flor” é uma das melhores do disco e traz um diálogo autêntico da tradição nordestina de música de trio com a canção radiofônica, tudo com muito esmero, uma produção de primeira linha e o carisma de João Gomes, um dos maiores cantores do Brasil hoje. Simplicidade, identidade e emotividade, em doses perfeitas. – Paulo Floro.


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Foto: Divulgação.

03
Bad Bunny – “NUEVAYoL”

Bad Bunny colocou a autoestima latina e caribenha lá em cima com seu disco DeBÍ TiRAR MáS FOToS. “NUEVAYoL”, que narra a experiência de ser um migrante portoriquenho em Nova York (apesar da ilha ser parte dos EUA). Com energia lá em cima, é uma faixa que combina ritmos de reggaeton, dembol, rap e pop para compor uma canção repleta de ironia. – Paulo Floro.


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Foto: Cris Vidal/Divulgação.

02
Gaby Amarantos com Viviane Batidão – “Eu Te Amo Fudido”

Gaby Amarantos e Viviane Batidão unem a tradição do tecnomelody nesta divertida faixa que é pura confissão explícita e apaixonada. A letra tem humor e a interpretação é uma das mais intensas do Rock Doido, com uma rasgação que só quem vive amores intensos vai entender. A energia da aparelhagem está muito bem condensada nesta música que é um diamante lapidado do autêntico pop brasileiro. – Paulo Floro.

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Foto: Mateus Aguiar/Divulgação.

01
Urias – “Quando A Fonte Secar”

Urias faz uma pergunta bastante necessária na letra de “Quando a Fonte Secar”: apesar da gigantesca contribuição da cultura negra ao Brasil, por que os ganhos à população negra são tão poucos? E se a fonte secar? E se, de repente, negros e negras decidissem não mais exortar sua criatividade? Em resumo, o que seria do Brasil sem a cultura negra. Assim como todo o disco Carranca, a faixa é cheia de perguntas incômodas, inquietações, incômodos. Urias mostrou-se uma intérprete de muita diversidade neste trabalho que se aproxima da MPB e do soul, mas sem deixar de lado seu lado performer. O seu enorme carisma na interpretação das faixas ganha destaque nesta que é uma das mais lindas músicas do pop brasileiro em 2025.