Aretha Franklin, um dos nomes mais lendários da música pop, Rainha do Soul, morreu nesta quinta (16), segundo informa a Associated Press e o TMZ. Ela tinha 76 anos e estava gravemente doente. A causa da morte não foi revelada.
No ano passado ela chegou a anunciar que iria se aposentar de apresentações ao vivo. Seu último show foi em novembro de 2017 durante uma arrecadação para a Fundação Elton John, que luta contra a aids.
Durante seus 50 anos de carreira, Aretha mudou a música popular para sempre e se tornou uma das mulheres mais importantes da indústria do entretenimento. Foi a primeira cantora a ser introduzida no Rock and Roll Hall of Fame, em 1987. Em 2010, a revista Rolling Stone a elegeu a melhor cantora de todos os tempos.
Nascida em Memphis, nos EUA, ela foi criada por uma cantora gospel e um pai pastor. Foi nas igrejas que Aretha e suas irmãs tomaram gosto pela música. Aos 14 anos ela já tinha iniciado sua carreira profissional ao gravar Songs Of Faith.
Mas foi a partir de 1960, na Columbia, que ela deslanchou. Em 1966, a Atlantic apostou no seu sucesso e a contratou. Foi nessa gravadora que Aretha lançou muitos de seus maiores hits, como “Respect”, “(You Make Me Feel Like) A Natural Woman” e “Do Right Woman, Do Right Man”, entre outros. Ela também ficou famosa por trazer uma interpretação única para sucessos de outros artistas, como “I Say A Little Prayer” (de Dionne Warwick) e “Eleanor Rigby”, dos Beatles.
Ao todos foram 18 Grammys em sua carreira, incluindo um prêmio especial pela carreira. Ela também tocou no funeral de Martin Luther King em 1968 e nas posses dos presidentes Jimmy Carter, Bill Clinton e Barack Obama.
Aretha também ficou conhecida por ser uma voz atuante dos direitos dos negros nos EUA e também de uma maior visibilidade das mulheres no showbiz.
Segundo a Pitchfork, Aretha estava trabalhando em um último disco, parte dele produzido por Stevie Wonder.