A 13ª edição do Animage, o Festival Internacional de Animação de Pernambuco, está com data marcada na capital pernambucana. De 3 a 8 de outubro, o evento ocupará as salas do Teatro do Parque, Cinema da Fundação Derby e Cinema da UFPE com exibições gratuitas para todas as idades.
A programação completa será divulgada no próximo mês e incluirá longas e curtas-metragens, distribuídos na Mostra Competitiva e Mostras Especiais. Além disso, a grade ofertará masterclasses e bate-papos com realizadores do Brasil e do exterior.
O Animage se posiciona como o principal festival de cinema de animação em atividade no Brasil, sendo uma importante janela de exibição e fomento fora do eixo Rio-São Paulo. Os pilares do festival são promover a originalidade e a diversidade no cinema de animação, destacando ao público a riqueza das técnicas, temáticas variadas e filmes produzidos em diversos países.
Mostra Competitiva
Neste ano, 68 filmes foram selecionados para a Mostra Competitiva, sendo dez de realizadores brasileiros. O circuito exibe as mais novas produções de animação em curta-metragem.
Segundo a organização, mais de 1700 inscrições, de 99 países, foram recebidas – um recorde na história do evento. Chia Beloto (PE), Nara Aragão (PE), Radhi Meron (SP) e Pâmela Peregrino (BA) foram os responsáveis pela curadoria.
As melhores produções receberão o troféu Animage nas categorias: Curta Infantil, Curta Brasileiro, Curta – Prêmio do Público, Direção, Roteiro, Direção de Arte, Técnica e Som, além do Melhor Curta – Grande Prêmio Animage, eleito pelo júri, que além da estatueta, leva para casa um prêmio em dinheiro no valor de R$ 4.000,00.
Arte no Animage
Natália Gregorini foi a artista convidada para criar o cartaz e a identidade visual do Animage 2023. Na ilustração, ela traz personagens fantásticos, cheios de cores e vida, que sugerem a magia da animação. Cada um deles foi criado com uma técnica, como monotipia, lápis de cor, giz pastel oleoso e colagem.
“É uma imensa honra e alegria ter sido convidada. Me coloquei na sala de cinema para criar o cartaz do Animage, com as luzes apagando, naquele momento entre mundos. Criaturas ainda não conhecidas passeiam entre nós e contam suas histórias. Na animação, assim como no ofício de criar imagens, tudo é possível”, compartilha Gregorini.
A edição deste ano tem incentivo do SIC – Sistema de Incentivo à Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife, Secretaria de Cultura e Prefeitura do Recife, apoio do Consulado Geral da República Federal da Alemanha em Recife, Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., Teatro do Parque, Cinema da Fundação Derby, Cinema da UFPE e realização da Rec-Beat Produções e Leão Produções.
Veja os filmes selecionados para a Mostra Competitiva 2023:
- 27, de Flóra Anna Buda (França/Hungria, 2023, 11′)
- Aaaah !, de Osman Cerfon (França, 2022, 5′)
- Ana Morphose, de João Rodrigues (Portugal, 2023, 10′)
- Animation Hotline, 2022 (Ohio Edition), de Dustin Grella (EUA, 2022, 4′)
- Armat, de Elodie Dermange (Suíça, 2022, 11′)
- Balcony Cacophony, Quentin Haberham (Países Baixos, 2022, 5′)
- Brother, Marcus Grysczok (Alemanha, 2022, 1′)
- Cadê Heleny?, de Esther Vital (Brasil, 2022, 29′)
- Carcinização, de Denis Souza (Brasil, 2023, 10′)
- Coelhitos e Gambazitas, de Thomate Larson (Brasil, 2022, 10′)
- Colocation sauvage, de Armelle Mercat-Junot (França, 2023, 15′)
- Curacanga, de Mateus Di Mambro (Brasil, 2023, 18′)
- Curiosa, de Tessa Moult-Milewska (Reino Unido, 2022, 9′)
- Depois do Sonho, de Ayodê França (Brasil, 2023, 9′)
- Entre deux soeurs, de Anne-Sophie Gousset, Clément Céard (França, 2022, 7′)
- ÉTÉ 96, de Mathilde Bédouet (França, 2023, 12′)
- Felhők Felett, de Vivien Hárshegyi (Hungria, 2022, 13′)
- Felici insieme, os autores são crianças de 7 anos da escola primária “Battisti”, de vários países:
- Egito, Marrocos, Paquistão, Venezuela, Filipinas, Itália, Senegal, Eritreia, etc. Com os
- professores Caterina Garofalo e Emanuele Galesi.Oficina de Irene Tedeschi (Itália, 2023, 5′)
- Flores da Macambira, os autores são crianças e adolescentes da Comunidade de
- Macambira RN/. Projeto Animação Ambiental (Brasil, 2023, 9′)
- Friendly Fire, de Tom Koryto Blumen (Israel, 2022, 6′)
- “Gromonmon”, de Laurent Pantaléon (Ilha da Reunião, 2022, 11′)
- Hadis, de Nazrin Aghamaliyeva (Azerbaijão, 2023, 9′)
- Herbe Verte, de Élise Augarten (França, 2023, 12′)
- Hi!, de Narjes Mohammadi e Hajar Mehrani (Países Baixos, 2022, 5′)
- Ice Merchants, de João Gonzalez (Portugal, 2022, 14′)
- Intersextion, de Richard Roger Reeves (Canadá, 2022, 4′)
- Introduction aux Études Cinématographiques, de Géza M. Tóth (Hungria, 2023, 10′)
- Jackdaw, de Anastasiya Lisovets (Rússia, 2022, 4′)
- Jussara, de Camila Ribeiro (Brasil, 2022, 9′)
- Kolaj, de Gülce Besen Dilek (Turquia, 2022, 9′)
- L’Esquisse, Tomas Cali (França, 2023, 9′)
- La Hija del Vidriero, de Lucía López (Argentina, 2022, 2′)
- La Mujer Como Imagen, El Hombre Como Portador de la Mirada, de Carlos Velandia
- (Colômbia, 2022, 7′)
- La Passante, de Hannah Letaif (França, 2022, 18′)
- La Sixtina, de Juan Camilo Fonnegra (Colômbia, 2022, 8′)
- Lapso, de Mônica Moura (Brasil, 2022, 3′)
- Lo Stretto Indispensabile, de Sergio Visinoni (Itália, 2022, 12′)
- Lost Brain, de Isabelle Favez (Suíça, 2022, 6′)
- Mano, de Toke Madsen (Dinamarca, 2023, 7′)
- Marea, de Giulia Martinelli (Suíça, 2022, 4′)
- Maurice’s Bar, de Tzor Edery e Tom Prezman (França, 2023, 15′)
- MIRA, de Eva Louise Hall (EUA, 2023, 11′)
- Miracasas, de Raphaëlle Stolz (Suíça, 2022, 13′)
- My Name is Edgar and I Have a Cow, de Filip Diviak (República Tcheca/Eslováquia, 2023, 7′)
- Nun or Never!, de Heta Jäälinoja (Finlândia, 2023, 11′)
- O Aparente Caos da Diversidade, do Ateliers Colectivo Fotograma 24, coletivo do quinto e
- sexto ano do Montemor-o-Novo school (Portugal, 2023, 6′)
- Pirate and a Cello, de Andrei Sokolov, Rússia, 2023, 14′)
- Pressure, de Che Marchet (Brasil, 2023, 2′)
- Pussy Love, de Linda Krauss (Alemanha, 2023, 4′)
- Quando o Infinito Chega ao Fim, de Thiago Pombo (Brasil, 2022, 2′)
- Recette Grigrette, de Alba Melis (França, 2022, 3′)
- Ressources Humaines, de Trinidad Plass, Titouan Tillier e Isaac Wenzek (França, 2022, 3′)
- Sewing Love, de Xu Yuan (Japão, 2023, 8′)
- Siostra, de Kasia K. Pieróg (Polônia, 2022, 12′)
- Somewhere in The Garden, de Anastasiia Martyniuk (Ucrânia, 2023, 3′)
- Sweet Dreams, de Maria Zilli, Sara Priorelli (Itália, 2022, 5′)
- Teacups, de Alec Green e Finbar Watson (Austrália, 2023, 7′)
- Testigo del Viento, de Fernanda Caicedo (Equador, 2022, 6′)
- The Figure of Unconscious Mind, de Jaehyeon Kim (Coréia do Sul, 2022, 4′)
- The Miracle, de Nienke Deutz (Bélgica/Países Baixos, 2023, 15′)
- The Nighthawk Is Not a Hawk, de Wang Junjie (China, 2023, 8′)
- The Old Young Crow, de Liam LoPinto (Japão, 2023, 12′)
- Think Something Nice, de Claudius Gentinetta (Suíça, 2022, 6′)
- Un Genre de Testament, Stephen Vuillemin (França, 2023, 16′)
- Va-t’en, Alfred !, de Célia Tisserant e Arnaud Demuynck (França, 2023, 11′)
- Varken, de Jorn Leeuwerink (Países Baixos, 2022, 8′)
- Y, de Matea Kovač (Croácia, 2023, 6′)
- Yaar, de Nahid Malayeri (Irã, 2023, 3′)