Aldo Sena está de volta, e em grande estilo. JAMEVÚ é o seu oitavo trabalho de estúdio e uma celebração festiva de uma trajetória que abrilhanta a música brasileira desde os anos 80, e que se reinventa em 2023 com a assinatura marcante do também guitarrista Saulo Duarte – responsável pela direção artística e produção musical.
O trabalho é uma oportunidade de levar o som do mestre Aldo Sena para um público novo – por isso é tão natural a conexão com o produtor Saulo Duarte. A ligação com o Pará, o estado natal de ambos os músicos, é o elo mais forte que embala essa dançante mistura geracional.
Um novo disco chega com reconhecimento pelo trabalho de Aldo – o músico é um dos fundadores do estilo que foi reconhecido, em 2011, como Patrimônio Cultural do Pará, e segue vivo na sonoridade de muitos dos artistas do estado que ganham notoriedade em nível nacional. O álbum tem a proposta de mostrar que a guitarrada é um ritmo atemporal que ultrapassa as limitações de um gênero regional – tanto que dilui as fronteiras geográficas desde sua fundação.
Também conhecida como lambada instrumental, a guitarrada conecta a Amazônia e o Caribe desde os anos 70. O estilo incorpora elementos de carimbó, merengue e choro, com a guitarra desempenhando um papel central, tanto em acompanhamentos quanto em solos virtuosos. Essa identidade está presente no disco caliente de Sena, onde as cinco faixas acolhem características dessas múltiplas origens. As inéditas “Sinto um clima tropical”, “Flor do Muriti”, “Meu vovô”e “Açaí com peixe” destilam essa celebração das origens do músico junto da já citada regravação de “Cúmbia reggae”.
Já as origens de JAMEVÚ estão fortemente ligadas à conexão de Aldo Sena e Saulo Duarte, agora ganhando vida em um álbum gravado em São Paulo. A capa e o projeto visual foram feitos pela artista Lola Ramos. O disco já está disponível nas principais plataformas de música.