D’Angelo, pioneiro do neo-soul, morreu nesta terça (14), aos 51 anos. Ele lutava contra um câncer, segundo declaração de sua família ao New York Times. O cantor trouxe um olhar inovador para o R&B e transformou o gênero para a versão moderna, sensual e pop que conhecemos hoje.
O artista explodiu entre o final dos anos 1990 e início dos 2000 com dois discos que tornariam-se clássicos do soul. O videoclipe da faixa “Untitled”, do álbum Voodoo (2000), em que aparece nu, o transformou em um astro conhecido mundialmente.
Bastante recluso, D’Angelo dava poucas entrevistas e demorou quase 15 anos para lançar um novo trabalho, que veio em 2014 com Black Messiah, também muito elogiado pela crítica. Sua estreia foi com Brown Sugar, que trazia hits como “Lady” e “Cruisin”, além da faixa-título.
Ao longo da carreira, D’Angelo, nascido Michael Eugene Archer, venceu 4 Grammy (e teve 14 indicações).
“Estamos tristes que ele só possa deixar memórias queridas com sua família, mas somos eternamente gratos pelo legado de música extraordinariamente comovente que ele deixa para trás”, disse a nota assinada por sua família.


