O rapper e empresário Jay-Z, cujo nome verdadeiro é Shawn Carter, foi incluído em um processo federal que o acusa de envolvimento em um caso de estupro ocorrido no ano de 2000. A denúncia foi feita por uma mulher anônima que afirma ter sido estuprada por Carter e pelo cantor Sean Combs, também conhecido como Puff Daddy ou P. Diddy. A informação foi divulgada neste domingo (8) pelo portal NBC News.
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O processo, que já incluía Combs como réu, foi aberto em outubro e inclui agora Jay-Z. A acusação relata que o suposto crime aconteceu após a mulher ter sido levada a uma festa dos MTV Video Music Awards (VMA) em Nova York, onde teria sido abusada sexualmente pelos dois artistas.
Segundo a denúncia, a vítima foi convidada para a festa por um motorista e, ao chegar ao local, assinou um documento que acreditava ser um acordo de confidencialidade. A festa, conforme o relato, estava repleta de substâncias ilícitas, como maconha e cocaína. A mulher afirma que, após ingerir uma bebida, começou a se sentir tonta e foi abusada sexualmente.
Em resposta, Jay-Z, por meio de um comunicado oficial publicado pela Roc Nation, empresa do rapper, negou as acusações, chamando-as de “hediondas” e “ridículas”. O rapper também afirmou que o advogado da acusação, Tony Buzbee, teria tentado chantageá-lo por meio de uma carta de demanda, mas que ele se recusou a fazer qualquer acordo financeiro.
Jay-Z também criticou o advogado Buzbee, alegando que ele possui um padrão de “teatralidade” em seus processos. Além disso, o rapper expressou pesar pelo impacto que essas alegações poderiam ter em sua família, afirmando que ele e sua esposa, a cantora Beyoncé, teriam que explicar a seus filhos sobre as acusações e a crueldade envolvida no caso.
O advogado Buzbee tem sido responsável por diversas ações legais contra Combs nos últimos meses, incluindo acusações de agressão e estupro. Em seu comunicado, Jay-Z afirmou ainda que lamenta que histórias de vida de vítimas reais sejam distorcidas para fins lucrativos e que ele está disposto a enfrentar as alegações de forma pública e legal.
A identidade da mulher que fez a denúncia ainda não foi revelada, e o caso continua sob investigação.