No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, celebrado nesta sexta-feira (28), relembramos e honramos a coragem e a resiliência da comunidade LGBTQIAPN+ ao redor do mundo. Esta data histórica remonta à Revolta de Stonewall em 1969, um marco crucial na luta por direitos civis e igualdade, onde membros da comunidade LGBTQIAPN+, frequentadores do bar Stonewall Inn, em Nova York, resistiram contra a violência policial e a opressão. Desde então, o dia não apenas celebra a diversidade sexual e de gênero, mas também promove a conscientização e o combate à discriminação, destacando a importância da inclusão e do respeito.
Neste espírito de reflexão e celebração, apresentamos uma lista de cinco filmes que exploram as diversas facetas da luta pelos direitos LGBTQIAPN+. Cada obra oferece uma perspectiva sobre a jornada de indivíduos da comunidade em busca de reconhecimento e justiça.
1. Milk: A Voz da Igualdade (2009), de Gus Van Sant
Milk é um drama biográfico que retrata a vida e o legado de Harvey Milk, um ativista pioneiro na luta pelos direitos gays nos Estados Unidos. Ambientado nos anos 70 em San Francisco, o filme segue Milk desde sua mudança de Nova York até sua determinação em transformar o distrito de Castro em um refúgio para a comunidade LGBT. Ele se lança em uma batalha por igualdade e oportunidades, até sua eleição histórica como o primeiro homossexual assumido a ocupar um cargo político significativo na cidade. No entanto, sua trajetória é marcada por desafios intensos, especialmente sua complicada relação com Dan White, um político conservador que se torna um adversário crucial.
Onde ver: Globoplay.
2. Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda
Tatuagem aprofunda as complexidades da resistência cultural e política no Brasil dos anos 70, durante os últimos suspiros da ditadura militar. Liderados por Clécio Wanderley, a trupe Chão de Estrelas desafia os limites da censura através de espetáculos ousados que questionam a moralidade e o poder estabelecido. A chegada de Fininha, um jovem militar seduzido pelo ambiente libertário do grupo e envolvido em um intenso relacionamento com Clécio, catalisa uma trama carregada de tensão e dilemas morais. Enquanto Clécio e seus artistas enfrentam abertamente a repressão, Fininha se vê dividido entre suas obrigações militares e sua busca por autenticidade e liberdade pessoal.
Onde ver: Netflix.
3. Orgulho e Esperança (2015), de Matthew Warchus
No contexto do Reino Unido de 1984, sob o governo de Margaret Thatcher e durante a greve dos mineiros, um grupo de ativistas gays e lésbicas, inspirados pela Parada Gay em Londres, decide mobilizar esforços para apoiar as famílias dos mineiros grevistas. Enfrentando inicialmente relutância por parte da União Nacional dos Trabalhadores Mineiros em aceitar sua ajuda, eles persistem em sua missão. Ignorando as dúvidas e decidindo agir por conta própria, esses ativistas embarcam em uma jornada que os leva a uma vila mineira remota no País de Gales. O encontro entre esses dois grupos tão distintos marca o início de uma conexão improvável e poderosa, unidos pelo desejo comum de solidariedade e apoio mútuo em tempos de desafio e resistência.
Onde ver: Prime Video.
4. Bixa Travesty (2019), de Kiko Goifman e Claudia Priscilla
O corpo político de Linn da Quebrada, cantora transexual negra, é a força motriz do documentário que captura a sua esfera pública e privada, ambas marcadas pela luta pela desconstrução de estereótipos.
Onde ver: Globoplay.
5. Paris is Burning (1990), de Jennie Livingston
Este documentário oferece um olhar íntimo sobre a cena drag queen de classe baixa em Nova York durante os anos 1980. O filme acompanha drag queens enquanto se preparam para competições, revelando não apenas suas performances extravagantes, mas também os desafios e sonhos que moldam suas vidas. Entre lantejoulas e solidariedade, o documentário captura a alegria vibrante e a vulnerabilidade das artistas, explorando os bailes como espaços onde as fantasias ganham vida e a comunidade queer encontra expressão plena.
Onde ver: Mubi.