O NOVO É NOVO MESMO?
Há muito tempo se fala de uma tal cena contemporânea na literatura brasileira. Se fala de novos escritores – uns que ganharam fama pela internet, outros que recebram a devida notoriedade graças às histórias recheadas de dilemas -, mas o fato é que: onde estará essa tal literatura verdadeiramente contemporânea? Que caminhos, que rumos ela tomou? O quê é um escritor contemporâneo? Quais os reais limites de um jovem escritor? A busca da verdade dessas perguntas esbarra nos cerceamentos que a literatura tem imposto a si mesma. E tudo mais parece uma volta às origens onde festas literárias relembram os saraus dos grandes salões da era Moderna. Mas agora com a pirotecnia devida aos grandes espetáculos. E foi por isso que fomos em busca de JP Cuenca. Queríamos, de verdade, responder essas perguntas e saciar a curiosidade. Mas encontramos mais dúvidas e respostas para lá de monosilábicas de um homem que foi canonizado pelo mainstream como a representação máxima dessa contemporaneidade literária. Uma pena!
Fora isso a Revista O Grito! foi em busca das novidades do mundo fonográfico. Então achamos Amarante e uma trupe de amigos ianques gravando disco fora do País. Talvez o projeto mais bem sucedido do musicista que amargou o ostracismo com o fim dos Los Hermanos. A volta do Secret Machines também era bem esperada, mas redundou num fiasco retumbante. Com direito a disco fraco, poucas vendas e um presságio não muito otimista. Fora isso, nossa colunista Luiza Lusvarghi analisa o fenômeno da menina-adulta que é Maísa. E aqui deixaríamos o recado: será que a menia Maísa é um anão? Só pode! No mais dá pra conferir DJ /Rupture, Vingadores em Ação, Marcas da Vida e mais um disco de Ryan Adams!
Fiquem de olho nos nossos blogs (Circuito, Cultura Clipe, Figurino BR e Wonderwall) e colunas. Tem muita coisa interessante sendo descoberta. Sendo apontada.
Boa leitura!
Os editores