6 exposições de artes visuais em cartaz no Recife

De fotografia a arte urbana, descubra as exposições que estão em cartaz na cidade

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Foto: Brendyson Leite/Divulgação.

Nós da Revista O Grito! preparamos uma seleção de 6 exposições de artes visuais em cartaz na cidade do Recife. Em uma época em que a arte se reinventa e se articula com temas diversos, os espaços de arte da capital pernambucana abrem suas portas para uma programação variada, que inclui desde a fotografia e a pintura até a arte urbana e o grafite. Abaixo, destacamos algumas das mostras que estão em exibição atualmente.

O Rock Pernambucano em 50 Capas

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Foto: Divulgação.

A exposição, que inaugura nesta sexta-feira (21), às 19h, na Torre Malakoff, localizada no Recife Antigo, presta uma homenagem às figuras que moldaram a cena do rock em Pernambuco. Com curadoria de Danilo Lucio, a mostra apresenta uma seleção de capas de discos que representam diferentes períodos históricos do gênero no estado, abrangendo desde os anos 1970 com o movimento Udigrudi até a nova geração de 2020.

A visitação é gratuita e segue até o dia 1º de junho, com horários de terça a sexta-feira, das 10h às 17h, e aos domingos, das 14h às 18h. Além disso, serão realizadas atividades educativas, como oficinas e visitas guiadas, coordenadas por André Aquino, com o objetivo de aproximar o público escolar da história do rock pernambucano.

Nas restingas, onde sonha o coração

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Tela “Doce Mistério”, de Rayana Rayo. (Foto: Divulgação.)

A primeira exposição individual de Rayana Rayo, intitulada Nas restingas, onde sonha o coração, está em exibição na Galeria Marco Zero até o dia 19 de abril. Com curadoria de Galciani Neves, a mostra reúne pinturas e desenhos inéditos da artista pernambucana, produzidos majoritariamente em 2024. O trabalho de Rayana, conhecido por sua abordagem entre abstração e figuração, explora uma profunda investigação interna, misturando elementos oníricos e autobiográficos. A exposição conta com 18 telas de grandes dimensões, sendo a água o elemento central que simboliza tanto a fragilidade da natureza quanto as experiências pessoais da artista.

Eixo

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Obra de Matheus Ribs. (Foto: Divulgação.)

A Galeria Base, que recentemente inaugurou sua filial em Recife, apresenta sua exposição de estreia, Eixo, de 24 de março a 30 de abril. Curada por Lorraine Mendes, a mostra reúne obras inéditas de seis artistas contemporâneos: Bruno Rios, Guilherme Almeida, Lucas Länder, Matheus Ribs, Luiz Martins e Rafael Vicente. A proposta da exposição é estabelecer um diálogo entre a produção artística local e nacional, explorando o conceito de “eixo”, que sugere um fluxo contínuo que se expande em diferentes direções, refletindo sobre espaço, tempo e possibilidades de troca.

Recortes Gráficos

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Foto: Divulgação.

A exposição Recortes Gráficos, inaugurada em 19 de março na Arte Plural Galeria, no Recife Antigo, reúne cerca de 40 obras de Petronio Cunha e Antonio Paes. O trabalho de Petronio, com mais de 50 anos de carreira, é reconhecido por suas experimentações com colagens, esculturas e murais, enquanto seu filho, Antonio Paes, explora a técnica do Pochoir (estêncil) com uma abordagem contemporânea, influenciada pela música, gravura e natureza. A mostra também apresenta um espaço ritualístico com originais dos cadernos de desenho de Petronio, além de esculturas feitas com arame que representam o processo criativo compartilhado entre pai e filho.

Cura Dor IA: A Ciência Encantada da Cidade

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Foto: Rennan Peixe/Divulgação.

Até o dia 12 de abril, o Centro Cultural Quilombo do Catucá – Ilê Axé Oyá T’Ogun, em Camaragibe, recebe a exposição Cura Dor IA: A Ciência Encantada da Cidade, da artista visual, grafiteira e juremeira Fany Lima. A mostra integra arte urbana e espiritualidade afroindígena, explorando o território urbano como um espaço de memória e resistência. O Quilombo do Catucá, referência para a Jurema Sagrada e o Candomblé, serve como cenário para a exposição, que também inclui uma renovação do mural do espaço, em homenagem a Mãe Flávia de Oyá. Fany Lima compartilha sua jornada artística e espiritual, destacando a importância do Quilombo na sua vivência.

Mukha Dhouti

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Foto: Reprodução/Instagram.

Nesta sexta-feira (21), das 19h às 22h, a Torre Malakoff abre suas portas para a exposição Mukha Dhouti da artista Dayse Pontes. Composta por 14 obras, a mostra usa o conceito do yoga para refletir sobre a purificação e a expulsão de comportamentos negativos da sociedade, como o racismo, a homofobia e a misoginia. O título da exposição, Mukha Dhouti, que vem do sânscrito, faz alusão a uma prática de purificação do corpo, e a artista usa essa metáfora para discutir a relação entre o ser humano, a natureza e as patologias mentais causadas pela distopia do mundo contemporâneo.