Dois grandes nomes da nona arte participaram na tarde deste sábado da CCXP Worlds, na Artist’s Valley. O roteirista JM DeMatteis e o ilustrador Jon J. Mutt chegaram na área para conversar com o jornalista Roberto Sadovski sobre “Moonshadow”, clássica HQ lançada em 1989 e que foi republicada no Brasil pela Pipoca e Nanquim.
A dupla comentou sobre o trabalho, a repercussão na época, os elogios e as críticas de quem se chocou com o tema adulto da história, que misturava política, religião, filosofia, sexo, amor, guerra, morte e vida com um visual deslumbrante, em ilustrações feitas com aquarela em uma arte refinada e uma narrativa gráfica diferenciada.
“Tivemos uma química artística”, relembra JM DeMatteis, que na época estava envolvido com outra HQ que se tornou clássica, a Liga da Justiça que tinha Batman, Besouro Azul, Guy Gardner e Gladiador Dourado, entre outros. “Houve uma troca entre nós. O que escrevia no argumento inspirava o Jon, que explodiu as barreiras na minha própria mente, por isso foi tão boa. Na época, não sabíamos que estávamos fazendo algo inédito, que foi além do mundo da Marvel e da DC Comics.”
Sobre fazer uma adaptação de “Moonshadow” para outra mídia, a exemplo do que tem sido feito com dezenas de personagens, séries e graphic novels, JM DeMatteis diz já ter sido questionado por fãs a respeito, mas acredita que a minissérie seria impossível de se adaptar tempos atrás. “Seria extremamente caro. Eu acho que no momento atual, sim, mas tenho que dizer que gostaria de ver uma animação para adultos, assim que gostaria de ver essa história ganhar vida na tela. Então, se alguém aí tiver milhões de dólares para gastar, com certeza a gente faz.”
A respeito da possibilidade de realizarem algo juntos novamente, Jon J. Muth lembrou do trabalho da dupla com o Surfista Prateado e que havia outras coisas que já poderiam ter realizado juntos. “Com certeza adoraria trabalhar novamente nessa dupla. Seria incrível, ele é um dos meus roteiristas prediletos, então é uma pergunta muito fácil.”
Neil Gaiman, escritor, gótico e criador do Sandman
O escritor, roteirista e gente boa 4ever britânico Neil Gaiman participou na tarde desta sexta-feira da abertura da CCXP Worlds, maior evento de cultura pop, nerd e otras cositas más do Brasil. Em pouco mais de meia hora de entrevista por vídeo na Thunder Arena, Gaiman falou do legado de sua mais celebrada série em quadrinhos, “Sandman”, além da produção da versão para o streaming, que será lançada pela Netflix.
O autor inglês lembrou ainda da apresentação, na década passada, de um projeto para a Warner Bros. – e que foi rejeitado – de uma trilogia estrelada por Morpheus para o cinema, e o quanto a experiência nas produções de “American Gods” e “Good Omens” ajudou quando precisou lidar com as questões de orçamento nos episódios já gravados – e ainda por vir – de “Sandman”.
Sandman, o mestre dos sonhos – personagem icônico de Gaiman
Ainda houve tempo de falar sobre o Brasil e suas passagens por aqui. Logo no início da entrevista, Neil Gaiman lamentou não poder estar pessoalmente para bater papo e provar uma caipirinha, e mais para o final lembrou suas duas primeiras passagens por aqui, no final dos anos 90 e em 2002, quando encarou mais de dois mil fãs numa sessão de autógrafos em São Paulo e depois foi para a cidade de Paraty (RJ), onde participou da Flip.
Intitulado “CCXP Worlds: A Journey of Hope” o evento traz uma mensagem positiva, extrapola os limites da cidade de São Paulo e leva aos fãs do mundo inteiro a experiência da nossa Comic Con Experience
Foto: Mangabeira/ I Hate Flash
Se em 2019 a CCXP se consolidou como o maior festival de cultura pop do planeta, a realidade diante da pandemia de Covid-19 criou um desafio inusitado para a organização da CCXP20.
A organização do evento já previa uma edição com inúmeras novidades e recordes, mas ao longo destes quatro meses de isolamento em que o mundo parou e grandes eventos mundiais foram adiados ou cancelados, a CCXP vem discutindo seu formato para este ano, além de acompanhar de perto os pedidos do público nas redes sociais.
Por entender que um evento deste porte traz visitantes de todo o Brasil, e que seria imprudente reunir um número tão grande de pessoas diante da situação atual, foi anunciado para o começo de dezembro de 2020 sua primeira edição 100% virtual. A decisão está calcada no bem-estar de todos os envolvidos na engenharia de fazer este megaevento acontecer – fãs, equipe, artistas convidados e todos que dão vida à CCXP.
Como vai ser?
Segundo o CEO da CCXP, Pierre Mantovani uma coisa é certa: “Não será uma simples live. Direcionamos todos os esforços para que cada parte da CCXP esteja presente na casa de milhares de pessoas, como um pedacinho da experiência, só que digital. E justamente por ser digital, pela primeira vez na história, teremos um evento de escala global para a indústria do entretenimento”.
Essa edição especial terá um nome especial para a ocasião: “CCXP Worlds: A Journey of Hope“, que traz uma mensagem positiva após um período difícil para o mundo inteiro: “Vamos investir toda a nossa capacidade criativa e o alcance da nossa comunicação para trazer uma pauta positiva e construir um lugar para nos encontrarmos e para compartilhar o que cada um tem de melhor. Essa jornada de esperança busca um mundo mais justo, com oportunidades igualitárias e mais sustentável”, diz Marcelo Forlani, head de cultura, diversidade e pertencimento da Omelete Company.
Mas… e o Artists’ Alley? E os encontros com celebridades? E os estúdios? E as fotos com os cosplayers? A experiência será gratuita? Todos estes detalhes serão detalhados e compartilhados para o público a partir do dia 25 de agosto – salve essa data.
A CCXP realizará uma coletiva virtual para a imprensa e, em seguida, também começará a detalhar o evento em seus canais proprietários.
O Dia do Dublador, celebrado em 29 de junho, é considerada uma das datas importantes no calendário da cultura pop
O dublador é um ator que por meio de sua voz é capaz de dar vida e emoção ao personagem e além de despertar a memória afetiva do público.
Sobretudo para a geração deste editor que começou a seu caminho pela cultura pop lá nos anos 1980, sem internet, ou material oficial simultâneo com os lançamentos. E claro, sem falar inglês.
Para comemorar junto aos fãs, no próprio dia 29/06, a CCXP vai lançar um desafio nas redes sociais: imitar vozes de personagens dos games, filmes, desenhos e animes.
A ativação acontece por meio de um filtro no Instagram e permitirá a interação com vários personagens, como Bob Esponja, Cebolinha, Pumba, Scooby-Doo e Frajola, entre outros.
Os dubladores também foram convidados a entrar na brincadeira. Nomes como Wendel Bezerra, Mauro Ramos, Angélica Santos e o Mestre Orlando Drummond – lenda viva da dublagem que completou 100 anos e já emprestou sua voz aos icônicos Scooby-Doo, Alf e Popeye – estão entre os profissionais que toparam o desafio. Além de imitar seus próprios personagens, eles tentarão imitar de forma divertida as falas de outros dubladores.
O filtro estará disponível a partir do dia 26/06 por este link. Para participar do desafio, o fã deverá marcar o perfil oficial da CCXP no Instagram (@ccxpoficial) em seu stories.
Wendell Bezerra e grandes astros da dublagem discutem o legado da série em painel realizado no Auditório Ultra, no sábado (7)
Wendell Bezerra
A CCXP tem uma novidade que vai elevar o “ki” dos fãs de Dragon Ball. A saga está completando 35 anos e terá uma comemoração especial no maior festival de cultura pop do planeta – realizado entre 5 e 8 de dezembro, no São Paulo Expo.
Promovido pela UniDub, o painel acontece no Auditório Ultra, sábado (7), e vai reunir os dubladores Wendell Bezerra (voz do Goku e diretor de dublagem dos filmes), Wellington Lima (voz do Majin Boo e diretor de dublagem da série), Úrsula Bezerra (Voz do Goku criança), Tânia Gaidarji (Voz da Bulma) e Fábio Lucindo (Voz do Kuririn).
O time, convidado pelo estúdio de dublagem UniDub, vai relembrar os grandes momentos da saga e contar histórias de bastidores para o público presente no painel. Dragon Ball atravessa gerações ao apresentar a história de Son Goku e seus amigos, que enfrentam vários desafios sempre com o objetivo de salvar o planeta terra – entre muitas mortes e ressureições, grandes demonstrações de poder e lutas épicas de tirar o fôlego.
Para mais informações sobre a programação já divulgada da CCXP19, basta acessar o site do festival: www.ccxp.com.br. O público também pode fazer o download gratuito o aplicativo oficial do evento – compatível com os sistemas Android e IOS.
CCXP19 Datas: de 5 a 8 de dezembro de 2019 Local: São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, Água Funda, São Paulo – SP) Ingressos: Esgotados Horários: Quinta-feira e Sexta-feira, das 12h às 21h. Sábado, das 11h às 21h. Domingo, das 11h às 20h.
Sobre a CCXP – Em 2018, o festival recebeu 262 mil visitantes, batendo recorde de público e se estabelecendo mais uma vez como o maior festival de cultura pop do mundo. A CCXP já faz parte do calendário cultural do país e este ano acontecerá entre 5 e 8 de dezembro, no São Paulo Expo. Saiba mais em www.ccxp.com.br
A Última Dança, mais recente trabalho do brasiliense Wesley Samp,
traz a história de Lalá, uma garota alegre que adora dançar, mas que precisará
reaprender a sorrir após uma reviravolta em sua vida.
Um conto sensível e
tocante, feito para todas as idades, a HQ será lançada oficialmente na CCXP
2019, de 5 a 8 de dezembro, em São Paulo.
Com 64 páginas coloridas, A Última Dança faz parte do universo de Os levados da breca, primeira webcomic do autor, que conta com outros dois livros: As filosofias de recreio de Paulo e Wes (2016) e Um começo (2017).
Ambas também estarão à
venda na mesa do artista na CCXP (E 23-24). Após o evento, as HQs podem
ser adquiridas na loja
virtual do autor.
Wesley Samp começou sua
carreira nos quadrinhos em 2007, com a webcomic Os levados da breca.
Em 2014, criou o site Depósito do Wes,
onde publica todos os seus quadrinhos online, incluindo a série Cada um com
seus problemas!, que retrata, de maneira bem-humorada, os problemas do
cotidiano como simpáticos bichinhos.
Com passagens pela revista Mad e diversos jornais no País, Wesley já publicou cinco livros independentes, sendo indicado ao Troféu HQMix por seu trabalho online e impresso.
Em “Último Assalto”, de Daniel Esteves e Alex
Rodrigues, o jovem Kevin Silva precisa enfrentar a pobreza e o preconceito
antes de se tornar um campeão.
São muitos os casos de jovens que encontraram no esporte a saída
de uma situação de desamparo social. Kevin Silva, protagonista de Último
Assalto (Zapata Edições, 160 páginas, R$ 35), poderia muito bem ser um
deles: apaixonado pelo boxe, ele é negro e pobre, foi abandonado pelo pai e
perdeu a mãe enquanto cumpria medidas socioeducativas na Fundação Casa.
De volta ao convívio social, tudo que ele quer é reconstruir a
vida, reconquistar a confiança do treinador Tony, subir no ringue e dar uma
vida decente para si e o tio doente. Nesta jornada, Kevin fica igualmente
dividido entre os bons conselhos de Cibele e a má influência de Rafa.
Último Assalto,
de Daniel Esteves (roteiro) e Alex Rodrigues (desenhos), usa o boxe como
metáfora para falar da desigualdade social. Kevin é de fato um lutador acima da
média, mas contra a meritocracia pesam os mesmos obstáculos que a maioria dos
jovens das periferias brasileiras enfrenta: preconceito, subemprego, a necessidade
de sobreviver e a exploração dos poderosos.
A HQ foi financiada pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) e
realizada com apoio da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo.
Universos paralelos, homofobia e metalinguagem
A Zapata Edições lança também a HQ Sobre o tempo em que
estive morta (112 páginas, R$ 30), com roteiro de Esteves e arte de
Sueli Mendes, Pedro Okuyama e Wanderson de Souza.
A trama acompanha o retorno de Cris, uma escritora em crise, à sua
cidade natal 15 anos depois de um misterioso acidente de barco. Dada como morta
pela população local, inclusive seus pais e melhores amigos, Cris precisa não
só fazer as pazes com o passado, mas também encontrar seu lugar no presente. Universos
paralelos, homofobia, fanatismo e metalinguagem se misturam para indicar um
novo começo para a jovem escritora.
Sobre o tempo em que estive morta foi um dos projetos selecionados pelo 1º Edital de
Publicação de Histórias em Quadrinhos da Secretaria de Cultura da Prefeitura de
São Paulo.
Último
Assalto e Sobre o tempo em que estive
morta estarão à venda na Comic Con Experience (CCXP), de 5 a 8 de dezembro,
em São Paulo. Depois disso, no dia 14, serão lançadas também em evento na
escola de artes HQ em FOCO,
juntamente com outros títulos novos da editora: Salseirada, de Al
Stefano, e Correr, de Alex Rodrigues.
Sobre os autores
Daniel Esteves: Roteirista e professor de HQs na escola HQ em FOCO, é responsável pelo
selo Zapata Edições e roteirista de diversos quadrinhos, entre eles: Por
mais um dia com Zapata, KM Blues, Bichos, São Paulo dos
Mortos, Nanquim Descartável, O Louco a Caixa e o Homem, Herança
Africana no Brasil, A Luta contra Canudos e 147. Publicou
cerca de 1.600 páginas de roteiro em mais de 50 revistas e livros de HQs, tendo
sua produção independente contemplada com oito Troféus HQ Mix, principal premiação
brasileira do segmento. Ganhou também o troféu Angelo Agostini em 2009 e 2012, como Melhor Roteirista Brasileiro.
Alex Rodrigues: Atua há mais de dez anos como ilustrador atendendo diversas editoras e
agências de publicidade. Ministrou aulas de desenho na escola HQ em FOCO e, como
quadrinista, colaborou para diversas edições: Por mais um dia com Zapata,
São Paulo dos Mortos, Bichos, Archimedes Bar, MDM, Nanquim
Descartável e Pelota.
Sueli Mendes: Ilustradora e quadrinista, participou de diversas edições da revista Café
Espacial, da série Haole (Social Comics) e do segundo volume de Gibi
de Menininha. Pelo selo Zapata Edições, publicou em dois volumes da série São
Paulo dos Mortos, sendo vencedora do prêmio HQ Mix de Melhor Publicação
Independente de Grupo, junto com os demais autores, por sua participação no
volume 3.
Wanderson de Souza: Ilustrador, quadrinista e professor de desenho,
participou das publicações Nanquim Descartável, Front, Café
Espacial e Petisco Apresenta. Pela Zapata Edições, ilustrou KM
Blues, vencedora do HQ Mix na categoria Independente e, pela editora Nemo,
desenhou os álbuns Sonhos de uma noite de Verão e Herança Africana no
Brasil.
Pedro
Okuyama: Ilustrador e quadrinista, publicou as HQs Hacking
Wave, Café, As Baratas e As Ideias. Pela Zapata
Edições, participou de Pelota e Zé Murai. Em 2019, participou da
antologia em quadrinhos Rancho do Corvo Dourado e da organização do
evento Perifacon. Publica também HQs online em seu site Histórias
Lacônicas.
Último Assalto
Autores:Daniel Esteves (roteiro) e Alex
Rodrigues (desenhos)
Editora: Zapata Edições
Páginas: 160
Formato: 20 x 28 cm
Preço: R$ 35,00
Capa colorida, miolo em
preto e branco
Sobre o tempo em que estive morta
Autores:Daniel Esteves (roteiro), Sueli
Mendes, Pedro Okuyama e Wanderson de Souza
Editora: Zapata Edições
Páginas: 112
Formato: 20 x 28 cm
Preço: R$ 30,00
Capa colorida, miolo em
preto e branco
Lançamento: Comic Con Experience (CCXP), de 5 a
8 de dezembro, no São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, Água Funda,
São Paulo – SP) e HQ em FOCO, 14 de dezembro (R. Coelho Barradas, 153
– Vila Prudente, São Paulo – SP)
Protagonistas da trama receberam o nome do
rabequeiro e de outro ícone do maracatu, Zabé da Loca.
Próximo lançamento acontece no Butantã Gibicon,
dia 1º de dezembro, e depois segue para a CCXP, de 5 a 8 de dezembro, ambos em
São Paulo.
Uma
das maiores autoridades em cultura popular do Brasil, Manuel Salustiano Soares,
o Mestre Salu (1945-2008), inspirou uma geração de artistas como Chico Science,
Antonio Nobre e Siba. Mais recentemente, inspirou também o quadrinhista Al
Stefano na produção de seu novo livro em quadrinhos, Salseirada (Zapata
Edições, 120 páginas, R$ 30).
Repleta
de referências ao folclore brasileiro, a trama mostra como o rabequeiro Salú
encontrou a “rabeca do tempo”, instrumento mágico que controla o clima. Junto
com sua irmã Zabé e o amigo Mutum, ele percorre o sertão nordestino levando
música e chuva para aliviar o sofrimento de pequenos lavradores assolados pela
seca e pela fome.
O
problema é que, no passado, a rabeca do tempo pertenceu a um coronel
ganancioso, que usou o instrumento mágico para eliminar desafetos e prosperar.
Agora, seu neto e um bando de jagunços querem recuperar a rabeca a qualquer
preço. Somente a intervenção de espíritos da floresta, como a Caipora, Pé de
Garrafa, Quibungo e Lobisomem, pode impedir que ela retorne para as mãos
erradas…
Inspiração
A
história já estava pronta quando Stefano, durante o processo de pesquisa
iconográfica, se deparou com a rica trajetória de Mestre Salu e, por
coincidência, com seu quarto e último disco, chamado Mestre Salu e a sua
Rabeca Encantada.
A
partir daí, as canções do rabequeiro embalaram o trabalho do artista na
produção de Salseirada. Em homenagem ao mestre, o protagonista da HQ foi
batizado como Salú, do mesmo modo que sua irmã ganhou o nome da musicista Zabé
da Loca (Isabel Marques da Silva), outro ícone do maracatu pernambucano.
Lançamentos
Salseirada foi um dos projetos selecionados pelo 1º
Edital de Publicação de Histórias em Quadrinhos da Secretaria de Cultura da
Prefeitura de São Paulo e teve pré-lançamentos em novembro, durante uma
palestra de Al Stefano e do editor Daniel Esteves sobre produção de HQs, na
Biblioteca Paulo Setúbal, em São Paulo, e no evento Jundcomics, em
Jundiaí/SP.
O
próximo lançamento acontece no Butantã Gibicon, no dia 1º de dezembro e,
depois, segue para a Comic Con Experience (CCXP), de 5 a 8 de dezembro, ambos
na capital paulista. A HQ já está disponível na loja
virtual da Zapata Edições.
Sobre o autor
Al Stefano: Iniciou
a carreira como ilustrador nos anos 90 atendendo as maiores editoras do País em
livros didáticos, literatura e revistas, além de produtos, jogos, storyboards
e publicidade. Participou de diversas publicações de HQs, como Por mais um
dia com Zapata, São Paulo dos Mortos, Archimedes Bar, Bichos,
Orixás, Metal Pesado, Monica(s), Zemurai e Pelota,
entre outras. Como autor, lançou As Aventuras coloniais de Mineirão e Zé
Bonfim, projeto contemplado pelo ProAC – Programa de Ação Cultural do Estado
de São Paulo.
Com
lançamento na CCXP 2019 (5 a 8 de dezembro, no São Paulo Expo), Metal
Philosopher, de Guilherme Grandizolli (roteiro e desenhos) reúne quatro
contos que exploram contextos cotidianos de um garoto que descobre o heavy
metal e como a relação coma
música modificou e afetou suas percepções da própria existência e do mundo.
Com impressões autobiográficas, o intuito do autor é demonstrar ao leitor uma outra face, mais humana, introspectiva e sensível, de um assunto geralmente associado a elementos negativos.
Depois da CCXP, a HQ poderá ser adquirida por loja online, enviando um e-mail ao autor, ou através de DM no Instagram.
Metal
Philosofer
tem 48 páginas em preto e branco, formato 23x16cm e preço de R$ 25.
Nascido
em São Paulo em 1990 e formado
em
Design Gráfico pelo Centro Universitário Belas
Artes de São Paulo em 2012,
Guilherme Grandizolli fez os cursos de
Animação 2D e Toon Boom na escola artAcademia
de São Paulo em 2010, seguidos de outros cursos
de técnicas de ilustração e pintura tradicional.
Realizou o curso de Character Design na ICS-Escola
de Arte e 3D de 2017 a 2018. Atualmente
trabalha como ilustrador e character design na
MONO Animation enquanto desenvolve seus projetos
pessoais.
A Panini participa da CCXP Tour Nordeste (que começa hoje, dia 13, em Recife, e vai até domingo) e anuncia novidades. Confira:
Valente – Para onde você foi?, de Vitor Cafaggi: quinto volume da série Valente,a nova compilação de tiras inéditas retoma a história do jovem cãozinho com muito humor e sensibilidade (120 páginas, R$ 16).
Dodô, deFelipe Nunes: versão colorida da HQ publicada de forma independente em 2015, apresenta uma história sobre solidão, família, inconformismo e novas amizades (80 páginas, R$ 36).
Chico Bento – Arvorada, de Orlandeli: no 15º volume do selo Graphic MSP, Chico Bento aprende que nem tudo pode ser deixado pra depois, numa reinterpretação do clássico personagem cheia de momentos de amor, dor, humor, mistério e aprendizado (96 páginas, R$ 26,90 capa cartonada e R$ 36,90 capa dura).
Clássicos do Cinema Turma da Mônica nº 1– Horacic Park: compilação em capa dura de histórias da série Clássicos do Cinema – Turma da Mônica, com paródias de filmes de sucesso. Este primeiro volume – que deve ganhar periodicidade quadrimestral – reúne as HQs Horacic Park, Imundo Perdido e Horacic Park III (144 páginas, R$ 38,90).
Turma da Mônica Jovem 4 – Mônica e o Cavaleiro: Segundo encontro da Turma da Mônica com personagens de Osamu Tezuka, cinco anos depois da publicação da história que uniu pela primeira vez a obra dos dois ícones dos quadrinhos mundiais. Esta edição mostra o reencontro de Mônica e seus amigos com a Princesa Safiri na Terra de Prata (128 páginas, R$ 8,50).
Universo DC: Renascimento, de Geoff Johns, Gary Frank, Ethan Van Sciver e Ivan Reis: Edição única que dá início à nova fase da DC no Brasil. A partir daí, todos os títulos da editora serão zerados e novos serão lançados, como Mulher-Maravilha, Action Comics e Detective Comics. Na CCXP Tour, o estande da Panini vai estampar a caracterização dos personagens da DC nessa nova fase (116 páginas, R$ 13,90).
Como parte da programação da editora no evento, estão agendadas sessões de fotos com Mauricio de Sousa (dia 14, 13h30), autógrafos com Orlandeli (dia 15, às 14h30) e um painel com editores da Panini para apresentar as novidades e anunciar outros lançamentos (dia 16, ás 17h).