A Última Dança, mais recente trabalho do brasiliense Wesley Samp,
traz a história de Lalá, uma garota alegre que adora dançar, mas que precisará
reaprender a sorrir após uma reviravolta em sua vida.
Um conto sensível e
tocante, feito para todas as idades, a HQ será lançada oficialmente na CCXP
2019, de 5 a 8 de dezembro, em São Paulo.
Com 64 páginas coloridas, A Última Dança faz parte do universo de Os levados da breca, primeira webcomic do autor, que conta com outros dois livros: As filosofias de recreio de Paulo e Wes (2016) e Um começo (2017).
Ambas também estarão à
venda na mesa do artista na CCXP (E 23-24). Após o evento, as HQs podem
ser adquiridas na loja
virtual do autor.
Wesley Samp começou sua
carreira nos quadrinhos em 2007, com a webcomic Os levados da breca.
Em 2014, criou o site Depósito do Wes,
onde publica todos os seus quadrinhos online, incluindo a série Cada um com
seus problemas!, que retrata, de maneira bem-humorada, os problemas do
cotidiano como simpáticos bichinhos.
Com passagens pela revista Mad e diversos jornais no País, Wesley já publicou cinco livros independentes, sendo indicado ao Troféu HQMix por seu trabalho online e impresso.
Pequenas Felicidades Trans é um projeto
autobiográfico da quadrinista e ilustradora Alice Pereira, que transporta para
os quadrinhos a vida de uma mulher trans, em especial o processo de transição
vivenciado pela artista.
O projeto, que começou nas redes
sociais, foi lançado em 2019 por meio de financiamento coletivo, ultrapassando
a meta inicial. O livro surgiu a partir de um diário, que Alice transformou em
quadrinhos pensando no público cis (quem não é transgênero).
Eu estava numa fase em que as pessoas estavam me conhecendo, eu já tinha me revelado para quase todo mundo, mas me faziam sempre as mesmas perguntas
A autora diz que se surpreendeu com a aceitação também do público cis.
Foi legal ter essa repercussão muito grande com as pessoas trans, que passaram a se identificar. Eu não imaginava que ia gerar tanta identificação
Apesar de todos os avanços, transgêneros
e transexuais ainda são uma população muito marginalizada, dificilmente
convidados a escrever, roteirizar ou até mesmo atuar em obras com a sua própria
temática.
Como resultado, geralmente pessoas não trans contam as histórias de pessoas trans. Com isso estas obras acabam sempre repletas de clichês e visões estereotipadas, distante da realidade e das vivências desta população
Pequenas Felicidades Trans é um relato
pessoal, escrito e desenhado com delicadeza e simplicidade, buscando despertar
o entendimento e a empatia do leitor em relação a uma vivência trans.
Com esse entendimento, a quadrinista
priorizou uma concepção visual geométrica e calcada na simplicidade do traço,
utilizando elementos básicos.
Foto: Valda Nogueira
Alice Pereira tem 44 anos e nasceu no
Rio de Janeiro/RJ. Começou a estudar quadrinhos há 10 anos e, em 2016, lançou
seu primeiro livro, uma história do petróleo em quadrinhos. Em 2019, publicou Pequenas
Felicidades, obra lançada no Brasil e em Portugal.
Em “Último Assalto”, de Daniel Esteves e Alex
Rodrigues, o jovem Kevin Silva precisa enfrentar a pobreza e o preconceito
antes de se tornar um campeão.
São muitos os casos de jovens que encontraram no esporte a saída
de uma situação de desamparo social. Kevin Silva, protagonista de Último
Assalto (Zapata Edições, 160 páginas, R$ 35), poderia muito bem ser um
deles: apaixonado pelo boxe, ele é negro e pobre, foi abandonado pelo pai e
perdeu a mãe enquanto cumpria medidas socioeducativas na Fundação Casa.
De volta ao convívio social, tudo que ele quer é reconstruir a
vida, reconquistar a confiança do treinador Tony, subir no ringue e dar uma
vida decente para si e o tio doente. Nesta jornada, Kevin fica igualmente
dividido entre os bons conselhos de Cibele e a má influência de Rafa.
Último Assalto,
de Daniel Esteves (roteiro) e Alex Rodrigues (desenhos), usa o boxe como
metáfora para falar da desigualdade social. Kevin é de fato um lutador acima da
média, mas contra a meritocracia pesam os mesmos obstáculos que a maioria dos
jovens das periferias brasileiras enfrenta: preconceito, subemprego, a necessidade
de sobreviver e a exploração dos poderosos.
A HQ foi financiada pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) e
realizada com apoio da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo.
Universos paralelos, homofobia e metalinguagem
A Zapata Edições lança também a HQ Sobre o tempo em que
estive morta (112 páginas, R$ 30), com roteiro de Esteves e arte de
Sueli Mendes, Pedro Okuyama e Wanderson de Souza.
A trama acompanha o retorno de Cris, uma escritora em crise, à sua
cidade natal 15 anos depois de um misterioso acidente de barco. Dada como morta
pela população local, inclusive seus pais e melhores amigos, Cris precisa não
só fazer as pazes com o passado, mas também encontrar seu lugar no presente. Universos
paralelos, homofobia, fanatismo e metalinguagem se misturam para indicar um
novo começo para a jovem escritora.
Sobre o tempo em que estive morta foi um dos projetos selecionados pelo 1º Edital de
Publicação de Histórias em Quadrinhos da Secretaria de Cultura da Prefeitura de
São Paulo.
Último
Assalto e Sobre o tempo em que estive
morta estarão à venda na Comic Con Experience (CCXP), de 5 a 8 de dezembro,
em São Paulo. Depois disso, no dia 14, serão lançadas também em evento na
escola de artes HQ em FOCO,
juntamente com outros títulos novos da editora: Salseirada, de Al
Stefano, e Correr, de Alex Rodrigues.
Sobre os autores
Daniel Esteves: Roteirista e professor de HQs na escola HQ em FOCO, é responsável pelo
selo Zapata Edições e roteirista de diversos quadrinhos, entre eles: Por
mais um dia com Zapata, KM Blues, Bichos, São Paulo dos
Mortos, Nanquim Descartável, O Louco a Caixa e o Homem, Herança
Africana no Brasil, A Luta contra Canudos e 147. Publicou
cerca de 1.600 páginas de roteiro em mais de 50 revistas e livros de HQs, tendo
sua produção independente contemplada com oito Troféus HQ Mix, principal premiação
brasileira do segmento. Ganhou também o troféu Angelo Agostini em 2009 e 2012, como Melhor Roteirista Brasileiro.
Alex Rodrigues: Atua há mais de dez anos como ilustrador atendendo diversas editoras e
agências de publicidade. Ministrou aulas de desenho na escola HQ em FOCO e, como
quadrinista, colaborou para diversas edições: Por mais um dia com Zapata,
São Paulo dos Mortos, Bichos, Archimedes Bar, MDM, Nanquim
Descartável e Pelota.
Sueli Mendes: Ilustradora e quadrinista, participou de diversas edições da revista Café
Espacial, da série Haole (Social Comics) e do segundo volume de Gibi
de Menininha. Pelo selo Zapata Edições, publicou em dois volumes da série São
Paulo dos Mortos, sendo vencedora do prêmio HQ Mix de Melhor Publicação
Independente de Grupo, junto com os demais autores, por sua participação no
volume 3.
Wanderson de Souza: Ilustrador, quadrinista e professor de desenho,
participou das publicações Nanquim Descartável, Front, Café
Espacial e Petisco Apresenta. Pela Zapata Edições, ilustrou KM
Blues, vencedora do HQ Mix na categoria Independente e, pela editora Nemo,
desenhou os álbuns Sonhos de uma noite de Verão e Herança Africana no
Brasil.
Pedro
Okuyama: Ilustrador e quadrinista, publicou as HQs Hacking
Wave, Café, As Baratas e As Ideias. Pela Zapata
Edições, participou de Pelota e Zé Murai. Em 2019, participou da
antologia em quadrinhos Rancho do Corvo Dourado e da organização do
evento Perifacon. Publica também HQs online em seu site Histórias
Lacônicas.
Último Assalto
Autores:Daniel Esteves (roteiro) e Alex
Rodrigues (desenhos)
Editora: Zapata Edições
Páginas: 160
Formato: 20 x 28 cm
Preço: R$ 35,00
Capa colorida, miolo em
preto e branco
Sobre o tempo em que estive morta
Autores:Daniel Esteves (roteiro), Sueli
Mendes, Pedro Okuyama e Wanderson de Souza
Editora: Zapata Edições
Páginas: 112
Formato: 20 x 28 cm
Preço: R$ 30,00
Capa colorida, miolo em
preto e branco
Lançamento: Comic Con Experience (CCXP), de 5 a
8 de dezembro, no São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, Água Funda,
São Paulo – SP) e HQ em FOCO, 14 de dezembro (R. Coelho Barradas, 153
– Vila Prudente, São Paulo – SP)
Na nova aventura, dupla de heroínas se unem a sufragistas britânicas contra o autoritário primeiro-ministro
A Editora Draco anuncia o lançamento de Steampunk Ladies: Choque do Futuro, com roteiro de Zé Wellington (Cangaço Overdrive, Quem Matou João Ninguém?), desenhos de Sara Prado (Adagio), Wilton Santos (Star Wars – Age of Republic: Obi-Wan) e Leonardo Pinheiro, cores de Ellis Carlos, Ale Starling eThyago Brandão e letras e grafismos de Deyvison Manes.
O prefácio e o posfácio são assinados por Lívia Stevaux (MinasNerds) e Dana Guedes (escritora e entusiasta steampunk), respectivamente.
A história se passa logo após os acontecimentos de Steampunk Ladies: Vingança a Vapor, de 2015 (leia nossa resenha aqui). Em um passado em que a tecnologia evoluiu muito além do que na nossa realidade a partir das máquinas a vapor, a Inglaterra do século XIX se tornou o centro das grandes invenções do planeta.
Saídos da cabeça de um mesmo inventor, esses projetos
revolucionários têm sido usados em uma campanha britânica para colocar o resto
do mundo de joelhos.
Como única força de oposição resistente, um grupo de
sufragistas contará com a ajuda de Sue e Rabiosa, duas mulheres recém-chegadas
da América. Elas vieram acertar as contas com o controlador primeiro-ministro
inglês e um misterioso grupo cuja atuação é global.
Para essas mulheres, vencer o autoritarismo é também vencer
as barreiras que as separam dos seus direitos.
Steampunk Ladies: Choque do futuro foi apoiado pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Ceará – Lei Estadual de Incentivo à Cultura Nº 13.811, de 16 de agosto de 2016. A HQ tem72 páginas coloridas, formato 17x24cm, papel couché 115g, capa cartonada com orelhas e preço de R$ 39,90.
Protagonistas da trama receberam o nome do
rabequeiro e de outro ícone do maracatu, Zabé da Loca.
Próximo lançamento acontece no Butantã Gibicon,
dia 1º de dezembro, e depois segue para a CCXP, de 5 a 8 de dezembro, ambos em
São Paulo.
Uma
das maiores autoridades em cultura popular do Brasil, Manuel Salustiano Soares,
o Mestre Salu (1945-2008), inspirou uma geração de artistas como Chico Science,
Antonio Nobre e Siba. Mais recentemente, inspirou também o quadrinhista Al
Stefano na produção de seu novo livro em quadrinhos, Salseirada (Zapata
Edições, 120 páginas, R$ 30).
Repleta
de referências ao folclore brasileiro, a trama mostra como o rabequeiro Salú
encontrou a “rabeca do tempo”, instrumento mágico que controla o clima. Junto
com sua irmã Zabé e o amigo Mutum, ele percorre o sertão nordestino levando
música e chuva para aliviar o sofrimento de pequenos lavradores assolados pela
seca e pela fome.
O
problema é que, no passado, a rabeca do tempo pertenceu a um coronel
ganancioso, que usou o instrumento mágico para eliminar desafetos e prosperar.
Agora, seu neto e um bando de jagunços querem recuperar a rabeca a qualquer
preço. Somente a intervenção de espíritos da floresta, como a Caipora, Pé de
Garrafa, Quibungo e Lobisomem, pode impedir que ela retorne para as mãos
erradas…
Inspiração
A
história já estava pronta quando Stefano, durante o processo de pesquisa
iconográfica, se deparou com a rica trajetória de Mestre Salu e, por
coincidência, com seu quarto e último disco, chamado Mestre Salu e a sua
Rabeca Encantada.
A
partir daí, as canções do rabequeiro embalaram o trabalho do artista na
produção de Salseirada. Em homenagem ao mestre, o protagonista da HQ foi
batizado como Salú, do mesmo modo que sua irmã ganhou o nome da musicista Zabé
da Loca (Isabel Marques da Silva), outro ícone do maracatu pernambucano.
Lançamentos
Salseirada foi um dos projetos selecionados pelo 1º
Edital de Publicação de Histórias em Quadrinhos da Secretaria de Cultura da
Prefeitura de São Paulo e teve pré-lançamentos em novembro, durante uma
palestra de Al Stefano e do editor Daniel Esteves sobre produção de HQs, na
Biblioteca Paulo Setúbal, em São Paulo, e no evento Jundcomics, em
Jundiaí/SP.
O
próximo lançamento acontece no Butantã Gibicon, no dia 1º de dezembro e,
depois, segue para a Comic Con Experience (CCXP), de 5 a 8 de dezembro, ambos
na capital paulista. A HQ já está disponível na loja
virtual da Zapata Edições.
Sobre o autor
Al Stefano: Iniciou
a carreira como ilustrador nos anos 90 atendendo as maiores editoras do País em
livros didáticos, literatura e revistas, além de produtos, jogos, storyboards
e publicidade. Participou de diversas publicações de HQs, como Por mais um
dia com Zapata, São Paulo dos Mortos, Archimedes Bar, Bichos,
Orixás, Metal Pesado, Monica(s), Zemurai e Pelota,
entre outras. Como autor, lançou As Aventuras coloniais de Mineirão e Zé
Bonfim, projeto contemplado pelo ProAC – Programa de Ação Cultural do Estado
de São Paulo.
Um dos
principais talentos da nova geração de quadrinistas brasileiros, Felipe Nunes volta
a publicar pela Balão Editorial, editora que o projetou no mercado em 2014, com
a HQ Klaus.
Neste
novo trabalho, Clean Break (240 páginas, R$ 64,90), estudos
médicos comprovaram as consequências aditivas do açúcar, e um acordo
mundial é estabelecido entre governos e empresas para criminalizar a “droga”.
Desta
situação surge O Progresso, movimento social que defende um estilo de vida
inflexivelmente saudável, responsável por construir a cidade-modelo de Varva,
um paraíso construído às margens da Cidade Velha.
A trama
gira em torno dos agentes veteranos Silas Cástan e Alberico
Delucca, responsáveis pelo Departamento de Causas Vulgares, a
decadente e solitária estação policial operante na Cidade Velha.
Devido
aos problemas recorrentes de Silas com sua dependência de açúcar, a equipe
recebe o reforço de Tarsila Kopff, joia da Academia de Polícia e
misteriosamente afastada de seu cargo na corporação principal.
A
descoberta de um corpo na parte de trás de um boteco da Cidade Velha traz à tona
uma investigação que gradualmente ilumina uma agenda higienista e as
consequências negativas de seu avanço nos habitantes de uma realidade
despedaçada.
Melodrama
policial
O autor
define Clean Break como um melodrama policial que forma uma colcha
de retalhos, reverenciando clichês da ficção científica e
do noir, repleta de reviravoltas que circulam entre o humor e
o drama, o riso e o choque, o suspense e o gore.
Os
personagens vivem em processo de combustão, embalados no virtuosismo
estético e psicodélico da arte de Nunes. Uma alegoria construída para
abordar a realidade polarizada da sociedade moderna com rastreamento de dados,
palavras de ordem, celulares e cadáveres carbonizados.
Sobre o
autor
Felipe
Nunes tem 24 anos e faz quadrinhos desde 2010. Publicou seu primeiro fanzine
no Festival Internacional de Quadrinhos, o FIQ, em 2011. Aos 19, lançou Klaus,
pela Balão Editorial, obra vencedora do Troféu HQMIX de Desenhista
Revelação.
Desenhou O
Segredo da Floresta, escrita por Thedy Corrêa, em 2016 (Panini). Dodô,
sua segunda graphic novel, relançada pelo selo Stout Club, também da Panini,
foi publicada nos Estados Unidos, França, Polônia e Portugal. Clean Break
é sua primeira grande história em quadrinhos.
Com
lançamento na CCXP 2019 (5 a 8 de dezembro, no São Paulo Expo), Metal
Philosopher, de Guilherme Grandizolli (roteiro e desenhos) reúne quatro
contos que exploram contextos cotidianos de um garoto que descobre o heavy
metal e como a relação coma
música modificou e afetou suas percepções da própria existência e do mundo.
Com impressões autobiográficas, o intuito do autor é demonstrar ao leitor uma outra face, mais humana, introspectiva e sensível, de um assunto geralmente associado a elementos negativos.
Depois da CCXP, a HQ poderá ser adquirida por loja online, enviando um e-mail ao autor, ou através de DM no Instagram.
Metal
Philosofer
tem 48 páginas em preto e branco, formato 23x16cm e preço de R$ 25.
Nascido
em São Paulo em 1990 e formado
em
Design Gráfico pelo Centro Universitário Belas
Artes de São Paulo em 2012,
Guilherme Grandizolli fez os cursos de
Animação 2D e Toon Boom na escola artAcademia
de São Paulo em 2010, seguidos de outros cursos
de técnicas de ilustração e pintura tradicional.
Realizou o curso de Character Design na ICS-Escola
de Arte e 3D de 2017 a 2018. Atualmente
trabalha como ilustrador e character design na
MONO Animation enquanto desenvolve seus projetos
pessoais.
Autógrafos, bate papo, desenhos “ao vivo” são algumas das atrações
No sábado, 16 de novembro, das 18h às 22h, o Quixote Bar & Gastronomia (R. Inhambu, 229) receberá o evento “Literatura em Quadrinhos” que reunirá quatro autores para bate papo com o público, além de autógrafos e desenhos “ao vivo” para quem quiser levar uma arte.
Serão seis obras de diferentes editoras: A mão e a luva, O Cortiço, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Senhora e Noite na Tavernaadaptadas para a arte seqüencial produzidas pelos artistas: Alex Mir (conceituado autor das temáticas Orixás e questões sociais), Caio Majado (trabalha para o mercado de super-heróis da Marvel e DC), Franco de Rosa (roteirista, cartunista, editor e desenhista do Zorro) e Michelle Rezende, que faz parte da nova geração de artistas das cores e ilustração.
Adaptar textos e cenas na linguagem dinâmica da arte sequencial, complementados com balões trazendo falas precisas, são alguns dos desafios para quem pretende ingressar no mercado de histórias em quadrinhos.
Os frequentadores poderão apreciar o chopp artesanal com promoção open bar, das 19h às 22h, por R$ 49,90 e ainda apreciar um cardápio variado de petiscos que agora ganharam opções vegetarianas.
O “Quixote Bar & Gastronomia” abre espaço para leituras de peças de teatro, eventos, festa de aniversários de humanos e de pets. “Queremos aproveitar o espaço e a proximidade com a área verde do Parque e receber todas as formas de arte: músicas, lançamentos de livros, exposições”, comenta Ana Gimenes, proprietária.
Serviço:
Autógrafos e Bate papo“Literatura em Quadrinhos” com Alex Mir, Caio Majado, Franco de Rosa e Michelle Rezende
Data: 16 de novembro, sábado
Horário: das 18h às 22h
Local: Quixote Bar & Gastronomia
End: Rua Inhambú,229 – Moema, São Paulo – SP – 04520-010
A
primeira edição do agente mais canastrão do Brasil, Agente Sommos e o
Beliscão Atômico, de Flávio Luiz (O Cabra, Aú O Capoeirista),
conquistou o prêmio HQ Mix de 2018 na categoria Publicação de humor.
Agora a aguardada continuação da aventura, Hora,
hora, hora, Sommos! está em pré-venda com previsão de entrega ainda na
segunda quinzena deste mês.
Quem preferir, pode pegar seu exemplar autografado diretamente
com o autor no Artist Alley da CCXP 2019 (mesa E03), de 5 a 8 de dezembro.
Em sua nova aventura, o Agente Sommos tem que
impedir que uma série de atentados pelo Brasil continue acontecendo. Figuras do
seu passado reaparecem. Quem estará por trás dessas criminosas explosões?
A MENOS e a MERMO, agências secretas da história,
apresentam seus novos agentes. Em duas páginas de quadrinhos, mais de 200
“agentes secretos”, leitores que adquiriram suas revistas e carteirinhas
personalizadas, são retratados criando assim uma inédita ação de real/virtual,
na qual as pessoas passam a ser parte integrante da história.
Hora,
hora, hora, Sommos! continua sua saga nonsense,
reforçando que em tempos tão tristes precisamos rir para sobreviver. O prefácio
da nova edição é de Raphael Fernandes, ex-editor da revista MAD e editor da
Draco.
Sobre
o autor:
Flávio Luiz é autor de Aú, o Capoeirista, O Cabra, Jayne Mastodonte e Rota 66. Venceu duas vezes o Salão internacional de Humor de Piracicaba e quatro vezes o HQ Mix,
em diferentes categorias. Foi premiado em diversos salões de humor no Brasil e
no exterior. Visite www.flavioluiz.net.
Leitores com mais de 40 devem se lembrar dos álbuns da dupla de espiões Mortadelo e Salaminho, de Francisco Ibañez, publicados pela Cedibra nos anos 1970.
Para quem quiser matar a saudade, uma boa pedida é Agente Sommos e o Beliscão Atômico, mais recente trabalho do quadrinhista Flavio Luiz (O Cabra, Aú o Capoeirista, Histórias Paulistanas).
Tá tudo lá: a trama mirabolante, os disfarces e armas improváveis, o humor meio nonsense, os trocadilhos infames (no bom sentido!), a metalinguagem, as muitas referências aos quadrinhos, cinema, desenhos animados, música… O traço de Flavinho, inspirado no estilo europeu, aproxima ainda mais seu trabalho do de Ibañez.
A trama é estrelada por Sommos, um agente secreto estilo ator brega e canastrão, bom de briga e não muito esperto, escalado para impedir um atentado de espiões russos em solo brasileiro. Isso é tudo que você precisar saber; o resto é se entregar ao humor inteligente e despretensioso da leitura, bem à moda antiga.
Parte da diversão está em prestar atenção no segundo plano em busca dos easter eggs: “participações especiais” de gente conhecida dos quadrinhos (tem até o Flavinho vendendo caricaturas) e da TV (a trupe do Casseta & Planeta, por exemplo)…
Por falar em Casseta & Planeta, uma curiosidade: no meio do desenvolvimento do álbum, Flavio descobriu que os humoristas haviam criado um personagem com o mesmo nome (sem o “m” dobrado) para o programa de TV.
Ele fez a cortesia de entrar em contato com um dos integrantes e não só recebeu sinal verde para continuar, como também ganhou o prefácio assinado por Reinaldo Figueiredo. O posfácio é de Otacílio Assunção, o Ota, ex-editor da revista MAD no Brasil.
Até domingo (9), dá tempo de comprar Agente Sommos e o Beliscão Atômico na mesa do autor (F13) na CCXP 2018. Depois disso, pedidos podem ser feitos diretamente pelo e-mail flavioluizcartum@uol.com.br.
Por uns trocados a mais, o leitor ainda leva a carteirinha personalizada de uma das duas agências de espionagem, a M.E.N.A.S. (mocinhos) e a M.E.R.M.O. (vilões).
A boa notícia que é o autor revelou ao Papo de Quadrinho que já está trabalhando no segundo álbum do agente canastrão. Que venham muitos mais! Esse tipo de humor anda em falta e é muito bem-vindo!