Entrevista: Los Hermanos | Turnê 2012

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BARBA EM ALTA (DE NOVO)
Antes da turnê, que passa pelo festival Abril Pro Rock, o baterista Rodrigo Barba conversa sobre o cotidiano dos integrantes e da velha – e frustrada – expectativa dos fãs por um retorno definitivo

Por Rafaella Soares
Da Revista O Grito!

Na próxima sexta-feira (20), a hermanomania estará de volta ao Recife. Marcelo Camelo, Rodrigo Amarante, Bruno Medina e Rodrigo Barba retornam ao Abril Pro Rock, onde estiveram pela primeira vez em 1999, e em 2010 retornaram triunfais, após um recesso anunciado três anos antes.

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A banda carioca Los Hermanos estará reunida em sua formação original para celebrar 20 anos de APR e 15 anos de carreira. Além do início de uma turnê que vai percorrer dez cidades, para os fãs, a expectativa é de que uma das mais emblemáticas do cenário musical nacional nas últimas décadas esteja de volta.

Apesar disso, não há qualquer gravação ou outras datas previstas. A divulgação prefere sustentar que se trata de um encontro para durar apenas dois meses e, que após as datas, os integrantes devem retornar aos seus trabalhos. O baterista Rodrigo Barba respondeu por e-mail algumas perguntas da Revista O Grito!

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O baterista Rodrigo Barba (Foto: Caroline Bittencourt)

Como é a dinâmica do grupo quando se encontram? Digo isso, pois todos estão morando fora e envolvidos com outros projetos.
A dinâmica é muito parecida com a que tínhamos. Os anos passaram mas continuamos no mesmo clima!

Quando se passa um certo tempo conhecendo gente nos estúdios por onde grava e tocando com pessoas diferentes, desperta a sensação de ter de volta a intimidade dos antigos comparsas?
Tocamos juntos desde antes dos 20 anos, por isso acho que mesmo tocando com outras pessoas o que nós temos é único. E sempre que voltamos a tocar junto essa sensação volta.

Como é a relação de vocês com as músicas desses quatro discos de estúdio? Como é a sensação ao voltar a ensaiá-las: reverência nostalgica, e saudade de quando foram compostas, ou vontade de produzir coisas novas inteiramente diferentes?
Cada música é um caso. Tem música que todos querem tocar, têm outras que nem todos querem, tem música que a gente nem lembra como era, tem outras que sem ensaiar já saem de primeira. Para produzir material novo a gente precisa de mais tempo e nesses encontros nunca temos esse tempo.

A Maria Ribeiro acompanha vocês para todo lado. Ela irá fazer um documentário? Ou mesmo um livro de fotos?
A Maria vai nos acompanhar em alguns shows para produzir um documentário. E a Carol Bittencourt vai estar em todos os shows fotografando.

Com o Marcelo focado neste terceiro disco solo, dá para esperar algo inédito da banda?
Dessa vez ainda não.

O que vocês andam ouvindo atualmente? As referências influenciam de alguma forma como se comportam no palco?
Não sei exatamente o que os outros integrantes estão escutando. Eu continuo escutando muito rock. E o que eu escuto acaba sim influenciando como vou tocar. Acabo mudando alguns arranjos com base no que estou gostando agora.

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