Robertinho de Recife, um dos nomes mais importantes do pop brasileiro, lança disco novo 29 anos depois do seu último trabalho.
Back for More foi feito por Robertinho e sua banda, a MetalMania, que retoma o trabalho e volta em nova formação. Com nove faixas das quais sete são inéditas, algumas criadas na época e outras compostas recentemente, o trabalho será lançado pela Sony Music, nesta terça (16) de dezembro via iTunes. Back for More também terá sua versão em vinil com previsão de lançamento no Brasil e Japão no primeiro semestre de 2015.
A guitarra é a grande estrela deste trabalho que preza pelo instrumental. Apenas a faixa que batiza o disco é cantada, que foi robotizada por um sintetizador de voz Vocoder. Como o próprio nome resume. “Depois de uma experiência muito próxima a morte, sinto que este trabalho é a minha volta aos palcos, à vida, para ser feliz. O show será uma celebração à vida. Aquele momento em que a gente sente o que a musica representa e o quanto ela é sagrada”, explica Robertinho, por e-mail.
A ideia inicial era produzir um show com repertório da MetalMania e Rapsódia Rock, disco de 1990, mas as gravações dos primeiros ensaios mostraram que o trabalho poderia ir além e se viram com um disco pronto. Tenho certeza que ao vivo vamos conseguir reproduzir tudo que está no disco porque gravamos tudo sem truques tecnológicos”, comenta Robertinho.
Ouça trechos do novo disco (Exclusivo).
A nova formação do MetalMania traz os irmãos Raphael Sampaio (bateria) e Júnior Mauro (baixo), Fhorggio (efeitos e DJ) e Tibor Fitel nos teclados. “Minha ideia era voltar com a formação original, porém cada um foi seguindo sua vida. Recebi muitos pedidos de fãs para voltar com a Metalmania, é um trabalho que me orgulho muito e que mais me identifico e tive a sorte de encontrar esses músicos que são muito bons musicalmente e entendem a linguagem que queria imprimir”, conta Robertinho.
Arte
Responsável pela capa do primeiro disco do MetalMania, o artista gráfico carioca Thour Braga também assina a capa de “Back for More”. Ele recupera a onça, que na visão de Robertinho de Recife é a guitarra, que volta em uma versão meio robótica e ferida.
