Resenha: SOHN fica no meio do caminho entre o R&B e a eletrônica

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Promovendo um crossover entre indie rock e R&B, o produtor inglês Christopher Taylor, o SOHN, conseguiu extrair uma eletrônica que se apresenta esquisita durante toda a audição. Temos aqui um som que passeia pelo ar de mistério visto em nomes como FKA twigs e James Blake até um soul de apelo pop de Frank Ocean e Hozier.

A voz aguda de Taylor combina com a música e as letras de tom confessional. Mas, no geral, o disco parece não se encontrar. Em alguns momentos parece que quer apelar para inovações nas batidas, buscando o rabo da fila na ótima cena experimental do dance hoje. Em outros parece que aspira um estrelato pop que mira em The Weeknd como maior exemplo de artista que saiu da obscuridade para o primeiro escalão do showbiz.

No meio do caminho temos ótimas faixas como “Conrad” e “Hard Liquor”.

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Erramos: por uma falha na postagem colocamos o disco como nota “zero”, mas a avaliação geral é 6.0. O post foi corrigido.