Resenha: Bonobo traz sabores globais para a eletrônica com Migration

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O sexto disco de estúdio dessa banda inglesa (mas hoje baseada nos EUA) é uma viagem bem proveitosa para os amantes de experimentos sonoros. Explorando nuances de diversos estilos eletrônicos, o Bonobo fez um trabalho que é difícil de apontar um enquadramento, mas que pode ser descrito como uma viagem bem agradável que mistura elementos de jazz e pop lisérgico. É imersão pura em um trabalho que traz participações de Rhye (na sorumbática “Break Apart”), Innov Gnawa e Nick Murphy.

Liderado por Simon Green, o grupo sempre apostou em uma proposta ambient, meio contemplativa, mas este disco consegue instigar a audição para além do clichê de “música para relaxar”. Inspirado por suas experiências como músico nômade, Green fez do disco uma reflexão sobre os processos migratórios, levando o ouvinte para paisagens globais. É o caso de “Bambro Koyo Ganda”, que traz elementos do Marrocos com participação de Innov Gnawa. Bonobo se insere na turma mais inovadora da eletrônica hoje, que tem ainda nomes como Jon Hopkins, Kelela, Caribou e Clark.

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