Resenha: BIKE e o convite ao transe no ótimo Em Busca da Viagem Eterna

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Grupo lança segundo disco depois de uma turnê de sucesso por mais de 50 cidades

A BIKE é uma banda que entende viagem – em ambos os sentidos. O novo álbum, Em Busca da Viagem Eterna, chega após uma turnê por mais de 50 cidades e 15 estados, incluindo desde festivais de grande porte até shows em casas minúsculas. A estreia em disco com 1943 revelou uma banda comprometida com todos os aspectos de uma jornada, o que chega a ficar palpável ao ouvir as canções.

Nesse novo trabalho a proposta ficou ainda mais redonda, com músicas que tem como objetivo levar o ouvinte para caminhos sensoriais ainda não alcançados. Cada música esconde sutilezas que provocam a audição e convidam a uma busca por um outro estado de espírito. E que títulos sugestivos: “Enigma dos 12 Sapos”, “A Divina Máquina Voadora” e “Do Caos ao Cosmos”, que ganhou clipe com imagens da Índia e do Nepal.

Certeza que a vida na estrada fez bem ao amadurecimento da banda, mas é notável também um crescimento nas composições, com um pegada mais roqueira, ainda que a psicodelia esteja presente o tempo inteiro. O disco inteiro é um convite ao transe, mas o apreciador de boas músicas de rock também se sentirá agraciado.

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Foto: Cassio Cricor.

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