Produtor Ruxell aposta no “Future Funk” no novo EP, Kaozada

Foto: Divulgação.
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Ruxell é produtor musical e DJ desde 2012. Morador de Jacarepaguá/RJ, durante a carreira vem apresentando colaborações para outros produtores e percebendo um grande reconhecimento de artistas e público em trabalhos divulgados nas plataformas Soundcloud e YouTube.

O seu novo EP, chamado Kaozada, será lançado na web, uma música a cada semana em canais diferentes. A primeira será “Sensação”, que sai nesta quarta (28) pelo canal de dubstep Clown, do YouTube. Serão 6 semanas no total e 6 faixas que serão lançadas em colaboração com os produtores Flying Buff (SP), Marginal Men (RJ), Menz (RJ), Atman (RJ), Heavy Baile (RJ) e Rocky Wellstack (Holanda).

O som de Ruxell é caracterizado como “Future Funk”, que é definido pela mistura do funk carioca com elementos da bass music atual, como o trap. Ruan Guimarães, seu nome verdadeiro, está se destacando nas pistas cariocas e participando de festas de respeito como Wobble e Baile do Dorly.

Recentemente conseguiu um grande feito: foi o primeiro brasileiro a ter um beat na prestigiada mixtape Cypher Vol. 130 dos produtores americanos Mr. Carmack e Team Supreme. Antes disso já teve faixas divulgadas por canais de dubstep, trap e funk como o Trap Nation, KL Produtora e Cross, garantindo uma enorme audiência de seu trabalho por todo o mundo.

https://soundcloud.com/ruxell

Batemos um papo rápido com Ruxell sobre este novo trabalho.

Como você define seu som?
‘Future Funk’, uma mistura do funk carioca com elementos da bass music atual, como o trap.

Você foi o primeiro brazuca a ter um beat na prestigiada mixtape ‘Cypher Vol. 130’ dos produtores americanos Mr. Carmack e Team Supreme. Como se sentiu?
Muito feliz, uma honra. Para quem não sabe a Cypher funciona da seguinte forma: sempre tem algum artista que libera os samples e determina o BPM. Daí nesse caso você tem que fazer uma música no BPM determinado e usar todos os samples que o cara liberou, da sua forma. Tem que ter no máximo 1 minuto de duração. Aí no final de tudo os melhores beats são escolhidos e formam uma mixtape. O Cypher é uma cultura nova que tá crescendo lá fora, eu to querendo trazer isso pra cá também porque achei muito foda a ideia.

Como você chegou aos produtores que colaboram no seu EP?
Eu busquei por produtores que tivessem sonoridades diferentes, gêneros que eu pudesse fundir com o meu e agregar o funk junto a tudo isso. Quis também unir e ajudar todos em uma divulgação mútua, desde os que já estão na estrada há mais tempo, como o Marginal Men, até o meu irmão Atman que começou há 6 meses.