Invasão à Bienal

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SUSTO DA ARTE
“Invasão à Bienal” é ponto alto do evento de artes plásticas paulista
Por Joana Coccarelli, colunista d’O Grito!

Comentam que a Bienal de Artes deste ano em São Paulo foi a mais pobrinha de todas. Mas não para quem estava lá ao meio-dia e meio do dia nove de novembro: começava, no Ibirapuera, a performance “Invasão à Bienal”, idealizada pelo coreógrafo Ivaldo Bertazzo. Junto com alguns bailarinos de seu corpo de dança e com os músicos do GEM – Grupo Experimental de Música, se tornaram o ponto alto da Bienal, com enorme repercussão. A seguir, o vídeo da performance e entrevista com Luciano Sallun, do GEM.

O Grito! Qual a idéia por trás da Invasão?
Sallun: A idéia era a de uma invasão de linguagens na Bienal, já que a princípio o evento se limita às artes plásticas.

A organização da Bienal estava esperando a invasão?
Sim, a invasão é como uma performance. O Bertazzo foi contratado pela Bienal para fazer alguma intervenção, e acabou sendo essa. Ele chamou o GEM, fizemos os instrumentos, a música, ensaiamos com os performances, passamos o som com a instalação, foi tudo pensado e programado.

O que os levou a realizar a invasão?
Sallun: Segundo Bertazzo, a idéia era invadir a Bienal com linguagens interligadas e não apenas com uma obra visual.

Quantas pessoas estava envolvidas ao todo?
Do GEM foram seis músicos. Houve 50 performers, alguns da Cia de dança do Bertazzo, mas a maioria eram de pessoas que se increveram para participar.

Onde rolou os ensaios?
No próprio Ibirapuera.

Como foi a reação do público?
Foi muito forte, pessoas que passavam e foram seguindo… Quando a performance entrou no prédio da Bienal e o Gem começou a tocar, o pessoal pirou, logo começaram a dançar.

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