Especial: O Diabo na Cruz

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SOLTEM ESTE DIABO
Revisionismo da tradição portuguesa e uma postura de combat rock desperta o gosto do público para uma música popular renovada

Por Pedro Salgado
Colaboração para a Revista O Grito!, em Lisboa

O Diabo na Cruz é um dos projetos mais revigorantes do cenário lusitano. Falamos aqui de um grupo que troca a guitarra elétrica pelo cavaquinho mantendo o carisma, cantando: “Eu não penso como tu / Não sou teu catraio”, sem soar dissonante. Mais do que isso, conseguiram fundir duas linguagens que ainda não se tinham encontrado.

Há fluidez e uma sensação de comunhão nas interpretações do pianista João Gil, do baixista Bernardo Barata, do baterista João Pinheiro e dos guitarristas B Fachada e Jorge Cruz. No fundo trata-se de trajar o rock e a pop contemporâneos de modelos tradicionais portugueses seguros com uma autoralidade nova.

Nas letras provocatórias da banda conjugam-se uma indomável vitalidade e um certo sentido de missão: reconciliar Portugal com si mesmo. A reedição do disco Virou! (acrescido do EP Combate), e as motivações do conjunto, proporcionaram uma conversa do letrista Jorge Cruz com a Revista O Grito!, em Lisboa.

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