Crítica: Violeta de Outono | Espectro

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Violeta de Outono reproduz atmosférica psicodélica dos shows em novo disco

A banda paulista Violeta de Outono retorna com este disco após cinco anos desde que lançaram o trabalho anterior, Volume 7. Com moral alta entre os fãs, o grupo atua no campo do rock progressivo e psicodélico com segurança de 25 anos de carreira.

Cheio de viagens instrumentais em praticamente todas as faixas, Espectro é um dos trabalhos mais consistentes do grupo e serve para renovar o interesse por eles ou para seduzir quem nunca os ouviu e está despertando para as possibilidades do gênero prog. Como manda a cartilha mais radical do estilo, o Violeta de Outono gravou todas as bases em um estúdio analógico, o MOSH, em São Paulo.

A ideia, segundo a banda, foi passar a atmosfera de seus shows ao vivo para o disco. Conseguiram. Com destaques para faixas como “Algum Lugar” (a música de trabalho) e “Anos-Luz”, o disco cria um estado de imersão, ideal para ser ouvido na íntegra, sempre de uma vez. Em um álbum quase que irrepreensível, o único senão é seu início monótono (tanto nos arranjos quanto na composição). No mais, é um belo retorno de uma banda afiadíssima e veterana. [Rafael Curtis]

violetaVIOLETA DE OUTONO
Espectro
[Invisível Records, 2012]

Nota: 7,8

http://www.youtube.com/watch?v=qRSBJrST2YY