Crítica: The Blasters | Fun of a Saturday Night

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O álbum do The Blasters é um conjunto bom de se ouvir e relembrar os velhos tempos – sejam das músicas, sejam dos integrantes

Por Juliana Dias

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Primeiro álbum do Blasters desde 2005, Fun of a Saturday Night conta com o rockabilly, country e o bluegrass das “antigas”. Tão importante quanto ouvir, o álbum é uma forma de rever o grupo junto. Participam quase todos os membros originais da banda, exceto o guitarrista Dave Alvin, que optou por carreira solo há 25 anos e foi substituído Keith Wyatt. O irmão de Dave, Phil, manteve o grupo unido e encabeçou a ideia do álbum, Phil Alvin assumiu os microfones, Bill Bateman ficou com a a bateria e John Bazz voltou ao baixo.

O conjunto de covers reúne várias músicas com o ‘piano boogie’, a gaita, os solos de guitarra, um pouco de piano e bateria. Muitas classificações podem ajudar a definir a produção, mas o blues é um dos estilos que mais se destaca no conjunto, especialmente quando Phil Alvin canta um dueto com Exene Cervenka no clássico “Jackson”.

Os Blasters nunca tiveram um sucesso absoluto desde quando foram criados, em 1979. E talvez por isso seja tão bom vê-los na ativa: eles continuam fazendo a proposta que assumiram, de um rock’n’roll das antigas, despretensioso e bem americano.