Crítica: Dr Dog | Be The Void

drdog

Dr Dog aposta em nova sonoridade no novo disco, Be The Void

Representantes da psicodelia made by Filadélfia, o Dr. Dog retorna com Be The Void, uma experiência ainda mais bruta, sem muita meiguice presente nos dois discos anteriores. Apostando em um lo-fi mais radical, esse novo trabalho é menos condescendente com novas audiências e remete mais diretamente às influências do grupo, com destaque para o rock dos anos 70.

Ao menos uma faixa ainda lembra o Dr. Dog fofinho de Fate, seu disco mais bem elogiado lançado em 20120. Trata-se de “Lonesome”, uma bela balada indie pop com levada folk. O primeiro single “That Old Black Hole” é outra das poucas que lembra o velho estilo. Da nova proposta, tem “These Days”, bem diferente do que eles vinham fazendo, quase um decalque de Strokes, mas muito interessante.

O Dr. Dog faz bem apostar em uma mudança ousada na sonoridade. Entusiastas da banda que somos, seguiremos – com saudade, claro – tentando acompanhar essa nova proposta. [Paulo Floro]

220px Be the VoidDR. DOG
Be The Void
[ANTI-, 2012]

Nota: 7,0

Encontrou um erro? Fale com a gente

Editor